O julgamento do meia Carlos Alberto, que aconteceu na manhã desta sexta-feira, no STJD, no Rio de Janeiro, foi adiado para a próxima quinta. Na audiência, referente a um caso de doping (o jogador foi flagrado com as substancias proibidas Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno em uma partida contra o Fluminense, na Taça Guanabara), as partes envolvidas chegaram a um acordo e definiram que por conta de ter entrado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva há pouco tempo, o caso precisaria de uma avaliação mais detalhada.
Durante o julgamento, o advogado de Carlos Alberto, Guilherme Resende, contratado nesta semana, pediu para desclassificar o artigo de dois anos no qual o meia estava inserido, para um artigo de pena mínima. Como Carlos é réu primário, ele seria automaticamnete absolvido. Em todos as três sessões, a defesa do atleta foi argumentada foi a de contaminação destes suplementos.
O procurador Paulo Schmitt, em um discurso inflamado, disse que é um caso simples de analise de doping como tantos outros que julgaram ali. O laboratório foi descredenciado, mas todos os exames realizados lá foram válidos não tem como as substâncias aparecerem do nada do ponto de vista da prova, é inquestionável.
Ele ainda comparou o caso com o de Dodô, frisando que a não punição do ex-jogador do Botafogo no STJD foi um absurdo e o tribunal teve muita dificuldade de recuperar a credibilidade depois da absolvição do atleta.
Esta foi a terceira vez que o meia teve de enfrentar os tribunas pela acusação de doping. O vínculo de Carlos Alberto com o Cruz-Maltino foi encerrado no início deste mês.
Fonte: Lancenet