Com o estádio Roberto Simonsen, no clube do trabalhador do SESI, em Manaus, lotado, torcedores do Nacional e Vasco fizeram uma festa sem violência antes do jogo.
Com o apoio de flamenguistas, os nacionalinos levaram a tradicional "bandinha" e ocuparam toda a arquibancada do lado oposto as cabines de transmissão.
Duas faixas ganharam destaque entre a torcida do time amazonense: "Nosso amor é o maior do mundo" e "'Amarioca': a vergonha do amazonas". Para o publicitário Valter Milomer, de 59 anos, este momento é de ressurgimento para o futebol amazonense.
"Torço pelo nacional há 49 anos. Acompanhei o time desde o Parque Amazonense. O clube disputou a Série A por muito tempo. Na minha opinião, o problema foi dos cartolas. Espero que agora volte a crescer", afirmou.
Sobre o jogo desta terça, o torcedor ressalta que a prioridade do clube tem que ser outra. “Temos que agradecer ao Lana (Aderbal Lana, ex-técnico do clube) por ter chegado ate aqui. Mas não podemos esquecer que o principal objetivo é subir para a Série C", lembrou.
O industriário Frank Júnior, 25, foi ao estádio com a camisa do Flamengo, mas garante que torceria para o Nacional mesmo se o clube amazonense enfrentasse o rubro-negro. “Temos que torcer pelo futebol amazonense”, justificou.
Já o arquiteto e urbanista, Wallace Albuquerque, 23, assiste o Vasco ao vivo pela segunda vez em Manaus - a primeira foi quando o cruzmaltino enfrentou o Fast, pela Copa do Brasil, em 2007. “Para quem é dos anos 90, é dificil torcer por um time amazonense. Na minha rua, todo mundo é vascaíno. Estou programando uma viagem para ver o Vasco no Rio, também", revelou Wallace.
Sobre o jogo desta terça-feira, o torcedor é cauteloso. "Vai ser apertado. Acredito num2 a 1 ou1 a 0 pro Vasco", finalizou.
Fonte: D24AM