No Dia dos Pais, site oficial do Vasco faz homenagem aos pais vascaínos

A noite demorava muito a passar. As horas, os minutos, os segundos eram intermináveis. Finalmente o dia amanheceu. O pai acordou o filho logo cedo, contrariando indicação da mãe do menino. Vestiram a camisa e foram comprar pão, jornal... Ansiedade pura pela hora do jogo. Mas também pudera. Não era uma partida qualquer. Orgulhoso, o pai levaria o filho pela primeira vez ao estádio. Domingo de sol, barriga cheia, depois do almoço, sobem a Colina.

O filho, por volta dos cinco anos, é só olhares. Tudo é fantástico, alegre. Uma festa sem fim. Melhor do que a Disney, pensa o menino, seduzido pelos cheiros, pelas pessoas que passam a cantar, pelo coro de vozes a celebrar a cruz de malta. É hora de entrar em casa, como gosta de dizer o pai. De mãos dadas, irrompem os portões de São Januário, com o peito a explodir: Vascoooooo!, gritam eles. Não há felicidade maior naqueles corações. Não somente nos do pai e do filho, mas nos de toda aquela gente vascaína.

O jogo corre, a bola rola, sorvete, pipoca, gols... Domingo perfeito, vitória Gigante, pai e filhos retornam para casa. Hora de dormir, o pai leva o menino até o quarto. Antes do beijo de boa noite, porém, o filho olha nos olhos do pai, abre largo sorriso e diz, ainda tropeçando nas palavras, coisa comum a um menino de mais ou menos cinco anos: “obrigado, papai, ser Vasco é a melhor coisa do mundo!”