O sorteio determinou que o Vasco vai enfrentar um dos três azarões classificados para as oitavas de final da Copa do Brasil. Mas ao Nacional, de Manaus, não falta confiança. O responsável por eliminar Coritiba e Ponte Preta nas fases anteriores da competição promete complicar mais uma equipe tradicional. Uma das armas é o alçapão do Estádio do Sesi (Roberto Simonsen), local da partida de ida, marcada para o dia 21.
O local tem capacidade para apenas 6 mil pessoas e será usado porque o Vivaldão foi demolido para a construção da Arena da Amazônia - uma das sedes da Copa do Mundo - e o Estádio da Colina está em obras, para servir como centro de treinamento durante o Mundial. O regulamento da Copa do Brasil diz que não há exigência de capacidade mínima até as quartas de final. Apenas para semifinal e final, há necessidade de 15 mil lugares (além de sistema de iluminação). Por isso, não se vê motivo para trocar de palco.
Sem se importar com o grande número de torcedores cruz-maltinos na capital do Amazonas, o Nacional se mostra confiante em continuar sua trajetória na Copa do Brasil e já começa a rejeitar convites para mandar o jogo no Pará, por exemplo, que tem o amplo Mangueirão.
- O Vasco vai jogar num verdadeiro alçapão, no clima da nossa torcida, que é a maior do estado. O Vasco é um clube muito querido em Manaus, e os vascaínos terão uma cota de ingressos. Mas com certeza a maioria do público será nossa - afirmou Mário Cortez, presidente do Nacional, presente ao sorteio na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
A equipe amazonense chegou às oitavas de final tendo eliminado o Águia de Marabá-PA na primeira fase. Mas os duelos contra Coritiba e Ponte Preta, ambos da elite, encheram o Nacional de moral para a etapa seguinte da Copa do Brasil. No Estádio do Sesi, derrotou os paranaenses por 4 a 1 e venceu os dois confrontos com a equipe de Campinas (ambos por 1 a 0).
- Temos um time de qualidade e vamos jogar com o Vasco de igual para igual - garantiu o presidente do Nacional, que trocou de treinador recentemente devido à má campanha na Série D do Brasileirão, no qual ocupa a quarta posição no Grupo A1.