O Vasco busca reforços para o restante da temporada. A manchete já foi vista repetidas vezes na cobertura do Gigante da Colina. A situação, porém, foi completamente alterada nos últimos meses.
No início do ano, o Cruz-maltino, ainda com René Simões à frente das negociações, enfrenta profundas dificuldades financeiras e teve que remontar seu elenco - o clube perdeu os principais medalhões, como Felipe, Juninho e Fernando Prass, na virada do ano - na base da permuta.
Com empréstimos a custo zero e trocas pouco vantajosas, o Vasco trouxe mais de 10 atletas para a disputa do Campeonato Carioca. Nesta batida, vieram nomes como Fillipe Soutto, Leonardo, Sandro Silva, Pedro Ken e Thiaguinho, todos envolvidos em transações com Atlético-MG e Cruzeiro.
Além deles, o clube fez apostas em jogadores nada conhecidos, exemplos de André Ribeiro, que estava no interior do Rio Grande do Sul, e Yotún, lateral-esquerdo peruano.
Munido de elenco sem badalação, o Gigante da Colina ficou até abril aos tropeções. Apesar da presença na final da Taça Guanabara, o clube não se encontrava e demitiu o técnico Gaúcho. Na sequência, foram embora Dedé, ídolo maior do time, e o diretor René Simões. Parecia o fundo do poço.
A batida na lona, contudo, serviu de impulso. Em pouco tempo, o clube anunciou acertos de patrocínio com Caixa e Nissan, longas novelas que remontavam a 2012. Na onda dos acordos, que renderão R$ 22 milhões aos combalidos cofres vascaínos até o fim do ano, o Vasco foi às compras.
Agora com Ricardo Gomes no comando, o clube trouxe André, Montoya, Reginaldo, Fágner e Guiñazú. Para completar, a cereja do bolo caiu do céu. Após rescindir seu contrato com o New York Red Bulls, Juninho Pernambucano voltou para casa e já mostrou a que veio nas duas partidas que disputou.
Com os reforços no caixa e no campo, o Vasco acabou mudando suas expectativas para o Campeonato Brasileiro e para a montagem do elenco. No total, já foram 24 jogadores contratados, que fizeram o elenco bater em 42 nomes e criaram a necessidade de algumas dispensas. E entre os nomes próximos da liberação, estão atletas com menos de seis meses de clube.
Já fora dos treinamentos, jogadores como Thiaguinho e Dieyson buscam novo clube. Além dele, nomes como Dakson e Alisson, bastante utilizados até pouco tempo, perderam muito espaço com Dorival e também tem seu futuro indefinido.
De candidato ao rebaixamento a sonhando com uma vaga na Copa Libertadores, a despeito de boa parte dos reforços não ter sequer estreado, o Vasco agora tem que se livrar de atletas de um passado não tão distante que ele prefere não reviver tão cedo.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo