Faltam ainda três anos para o início dos Jogos Paralímpicos, mas os treinos no Vasco de atletas portadores de necessidades especiais seguem a todo o vapor. Embora a natação tenha sido o carro-chefe do clube nessas modalidades, problemas na piscina mudaram o cenário. Hoje, o Vasco aposta no futebol de sete com atletas que sofreram paralisia cerebral para brilhar no evento esportivo de 2016.
Felipe Ribeiro, de 19 anos, é o atual craque do clube, que já conta com um quadro de 34 atletas na categoria. O rapaz teve problemas de oxigenação cerebral durante seu nascimento. O que não lhe impede o garoto de fazer fintas, dribles e gols com chutes certeiros.
— Sempre gostei de jogar bola. Agora sonho em participar das Olimpíadas. Acho que todo jovem sonha com isso — afirma Felipe.
Morador de Campo Grande, o rapaz enfrenta mais de cinco horas de viagem para ir e voltar de São Januário para casa nos dias de treino. Ele conta que, nos quatro meses como atleta do Vasco, tem suado a camisa para mostrar o seu melhor, mas o esforço vale a pena.
O clube da cruz-de-malta ainda segue com treinos de atletas portadores de necessidades especiais no vôlei sentado. Um dos favoritos do Vasco da Gama para tentar uma vaga na seleção nessa categoria é o atleta Gilvano Diniz, 29 anos, mais conhecido como Jean.
— Eu espero conseguir uma vaga dessa vez — afirma Jean.