A chegada de reforços era inevitável. Entretanto, também criou um grande problema para o técnico Dorival Júnior. Se contar com Juninho, André, Fagner, Montoya, Rafael Vaz... todos apresentados recentemente, por um lado, traz novos ares para a disputa do Campeonato Brasileiro, por outro também inchou ainda mais o atual grupo e a comissão técnica já passou para a diretoria a dificuldade de trabalhar com tantos jogadores. Por isso, atualmente com 41 atletas, a tendência é o elenco ser enxugado neste segundo semestre.
De janeiro para cá, os dirigentes do Vasco já anunciaram 22 nomes, exatamente dois times completos. Entretanto, setores continuam desequilibrados. Enquanto o ataque sofre com o excesso de opções — são nove —, apenas três zagueiros atualmente têm condições de atuar. Para poder aproveitar ao máximo os treinamentos, Dorival Júnior já indicou quem está fora dos planos.
Atletas como Max, André Ribeiro, Enrico, Jonathan, Jhon Cley, por exemplo, têm treinado em horários diferentes do grupo principal. A ideia também é negociar um goleiro, dois laterais e até quatro jogadores de meio de campo para que o treinador trabalhe apenas com 30 jogadores no elenco. A diminuição do grupo também é importante pelo lado financeiro.
Enxugar as opções significa enxugar despesas e ganhar fôlego após a confirmação do patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Nissan.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, porém, afirmou ontem que o ciclo de contratações ainda não está fechado. Mas, assim como a saída de alguns jogadores, a chegada de reforços terá de passar antes pelo aval do treinador.
“A gente tem trabalhado assim. Diretoria e comissão técnica estão juntas, mas tudo acontece apenas após passar pelo crivo do Dorival”, afirmou o dirigente.
Fonte: O Dia Online