Diogo Silva comenta dívida do Vasco com N.Iguaçu e avalia atuação
Diogo Silva, antes terceira opção para o gol, agora é o novo titular do Vasco. A estreia foi contra o Flamengo, em Brasília, na derrota por 1 a 0, mas o atleta foi bastante elogiado pelos torcedores e imprensa. Fora de campo, há um problema entre Vasco e Nova Iguaçu, seu antigo clube, que cobra dívida e R$ 1 milhão. Em conversa com a Super Rádio Brasil, Diogo diz que essa situação não o atrapalha e acredita que a pendência será logo resolvida:
“A mais tranquila situação possível, porque o Nova Iguaçu sabe que a situação do Vasco estava difícil, e a diretoria do Vasco sabe da dívida com o Nova Iguaçu. Agora, com a diretoria conseguindo algumas coisas, tudo vai se acertar. O Nova Iguaçu sabe que o Vasco vai pagar, sabe que a situação antes não era das melhores.”
Diogo avaliou como positiva suas atuações até aqui pelo Vasco:
“Estou aqui no Vasco há 2 a nos e pouco, e mesmo quando não era relacionado eu sempre trabalhei, focado e como se eu tivesse que ir para o jogo. A minha avaliação, acho que foi tranquila, duas atuações seguras e é isso que quero continuar passando a cada jogo. Não me considero um titular absoluto, de maneira nenhuma, mas a cada jogo eu quero mostrar meu trabalho. O clube está melhorando, graças a Deus as coisas estão se acertando, não só fora de campo, a diretoria está batalhando e se esforçando, mas também dentro de campo.”
Diogo Silva divide responsabilidade com grupo por bons resultados
Antes em momento conturbado, agora o Vasco vive situação melhor, dentro de campo, com posição intermediária no Campeonato Brasileiro, e fora dele, com chegada de patrocínios e jogadores. Questionado se os resultados nos jogos passavam principalmente por suas atuações, o goleiro Diogo Silva disse a Super Rádio Tupi que prefere dividir a responsabilidade com o grupo e que atuar no Vasco é uma grande chance na carreira:
“Não sou só eu o responsável, porque não sou salvador da pátria, é um pouco da cada. Tem que ser da minha parte, continuar com tranquilidade meu trabalho e também da equipe. Se os resultados não acontecerem, as coisas ficam difíceis pra mim e pra todo mundo. Eu saí de Cuiabá, uma dificuldade imensa você ter uma oportunidade no futebol, e quando surgiu a oportunidade de ir pro Vasco, clube dessa grandeza, só porque sou o terceiro goleiro, se eu deixar de trabalhar, eu seria maluco, seria dar murro em ponta de faca. Eu trabalhava como se fosse para ir para o jogo, muita gente gostaria de estar aqui, e essa oportunidade eu não queria deixar passar de jeito nenhum.”
Fonte: Supervasco