A vitória sobre o Fluminense no clássico desse domingo (21), por 3 a 1, fez o Vasco respirar, depois de algumas semanas de sufoco. O técnico Dorival Júnior, no entanto, não deseja que o ambiente em São Januário seja tomado pela euforia. O treinador já disse que o time vai precisar de trabalho para chegar a uma boa posição dentro do Campeonato Brasileiro - atualmente ocupa a 11ª posição.
O próximo compromisso da equipe cruz-maltina será diante do Criciúma, sábado, em São Januário. E Dorival espera poder contar com o volante Guiñazu, o lateral direito Fagner e com o meia Montoya, jogadores que ele considera importantes para que o time dê um salto de qualidade na competição.
Os novos atletas vão ser observados no treinamento da semana, e caso mostrem boa condição física, serão confirmados contra o time catarinense. Guiñazu deve entrar no meio-campo ao lado de Sandro Silva. Nesse caso, Pedro Ken sairia da equipe. Outra possível mudança é a entrada do meia colombiano Montoya, que tem deixado boa impressão nos treinamentos.
Nesse caso, o sacrificado pode ser Wendel, uma vez que Juninho Pernambuco tem posição garantida. Caso o lateral direito Fagner, que será apresentado na tarde desta segunda, reúna condições de começar jogando, é possível que Nei seja deslocado para a esquerda, já que a posição se tornou o grande problema da equipe. O peruano Yotun não aprovou, e Dorival improvisou Henrique e depois Wendel durante a partida diante dos tricolores.
Elenco inchado
Com a chegada dos reforços, o elenco do Vasco tem agora 42 jogadores, número considerado excessivo pela comissão técnica. A tendência é que muitos atletas sejam liberados, à medidaque o técnico for conhecendo as características de todos os jogadores. Atualmente, a equipe conta com dez atacantes e não tem uma quantidade adequada de zagueiros. Sem poder contar com Luan e Renato Silva nesse domingo, o treinador foi obrigado a recorrer a Jumar, que não disputava uma partida como titular há mais de dois anos.
Em relação aos jogadores recentemente contratados, Dorival Júnior não esconde sua admiração pelo volante argentino Guiñazu, com quem já trabalhou Internacional.
"Em 18 anos como jogador e 10 ou 12 com auxiliar e técnico, nunca vi um profissional tão correto e concentrado como Guiñazu. Talvez seja o maior profissional que eu tenha conhecido e espero que ele seja muito feliz em São Januário", disse.
Fonte: Fox Sports