Parceiro do consórcio que administra o Maracanã, o Fluminense ‘tomou’ o lado direito das cabines de rádio, lugar tradicionalmente ocupado por vascaínos, e os torcedores do Tricolor ainda ironizaram a vantagem com um mosaico exibindo a mensagem “É o destino”. Mas Juninho Pernambucano comandou a vitória por 3 a 1 e defendeu seus fãs.
De volta ao estádio, o ídolo do clube cruz-maltino abriu o placar e apontou para o local ocupado pela torcida do Fluminense neste domingo, mas que, em sua opinião, é dos vascaíno. “O Vasco foi o primeiro campeão no Maracanã e conquistou esse direito. Por respeito, a nossa torcida merecia ficar ali. Só isso”, argumentou.
Neste fim de semana, o meia deu aos seus torcedores o direito de celebrar desde os 16 minutos do primeiro. O camisa 8 aproveitou esperteza de Pedro Ken, que desarmou Edinho, e recebeu na entrada da pequena área batendo de primeira e com força, sem nenhuma chance de defesa para Diego Cavalieri.
“A bola sobrou e tive um pouquinho de sorte, porque desviou em alguém no primeiro pau e acompanhei a jogada. Chutei sem medo de errar”, disse o meio-campista no intervalo, lembrando que isolou uma cobrança de falta pouco antes da entrevista. “Quase joguei a bola fora do Maracanã”, brincou.
Com esse espírito, Juninho Pernambucano não cansou de sorrir, admitindo que o cartão vermelho mostrado a Fred aos 25 minutos do primeiro tempo por agressão a Jomar. “Reestreei com gol e vitória. É claro que, depois da expulsão do Fred, facilitou um pouco. Mas a equipe conseguiu manter o nível durante 90 minutos”, comemorou.
Como líder do elenco, porém, o craque cobra reação do time que está em 11º lugar no Brasileiro e a três pontos da zona de rebaixamento. “O caminho é muito longo. Claro que ficamos empolgados com a vitória. Ajudei o time a vencer, usando a braçadeira de capitão... Tudo isso é muito bom. Mas nosso momento ainda é de reação. Precisamos vencer o Criciúma”, exigiu, citando o jogo de sábado, em São Januário.
Fonte: Gazeta Esportiva