A última vez que entrou em campo pelo Vasco e no Maracanã foi na final da disputa de um título nacional. Em 18 de janeiro de 2001, Juninho Pernambucano psava pela última vez no gramado do ex-maior do mundo, e nesse domingo terá nova oportunidade de estar no Maracanã. Em bate papo descontraído com a reportagem da Rádio Manchete, Juninho relembrou a emoção que sentiu naquele dia:
“Eu acho que atleta de alto nível quer sempre crescer, lógico que a confiança sempre é importante, mas tem que deixar sempre um pouco de dúvida, de que você sempre tem que melhorar, e talvez seja esse o frio na barriga que te faça estar sempre em alerta, sempre ligado e tentando. Uma parte da cabeça te dizendo que você tem confiança por tudo que já foi feito e a outra te dizendo que você tem que melhorar, então seria mais ou menos isso. Eu joguei a última vez no antigo Maracanã, em 2001, 18 de janeiro de 2001, fiz um belo gol até, e agora voltar ao novo Maracanã, que eu não imaginava e acabei tendo essa oportunidade voltando ao Vasco. Vale muito mais o prazer de saber que eu tive essa chance e tantos jogadores da minha geração, a maioria já parou de jogar, e tenho essa chance de voltar ao Maracanã.
Para Juninho, estar com 38 anos e seguir atuando e poder atuar no novo Maracanã é um privilégio:
“É um privilégio muito grande porque, mesmo sendo novo Maracanã, o nome Maracanã significa muito como para todo apaixonado pelo futebol . Eu vi a Copa das Confederações, alguns atletas até falaram que não conheciam,mas a maioria falando muito bem do Maracanã com suas histórias. Imagino eu que esteja bem diferente, tive a sorte de jogar com a geral aberta, de fazer um gol no clássico contra o Flamengo com muita gente, de fazer um gol na final do Rio-São Paulo com o Maracanã completamente de vascaínos, não deixa de ser um privilégio, sabendo que agora a coisa é mais bem organizada, mas torcendo para que o Maracanã guarde seu lado futebol carioca, porque eu acho que o Maracanã é do povo e a gente vai acompanhando essa confusão de fora, mas pra mim com certeza é especial.”
Fonte: Supervasco