O impasse sobre o posicionamento das torcidas no Maracanã, para o clássico entre Fluminense e Vasco deste domingo (21/07), continua. Na noite desta quarta-feira (17/07), a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ), foi palco de uma nova reunião com os envolvidos, mas desta vez com a presença dos presidentes Peter Siemsen e Roberto Dinamite.
Porém, ambos seguiram intransigentes. O Cruz-Maltino se manteve ao lado da federação e dos órgãos responsáveis pedindo a inversão dos lados dos torcedores ao que era habitual por motivos de segurança. Já o Tricolor alega prejuízo aos sócio-torcedores e até financeiro à instituição se violar o acordo assinado com o consórcio Maracanã S.A.
A reportagem da Super Rádio Tupi estava em cima do lance na federação e registrou a entrevista do presidente Rubens Lopes. O mandatário do futebol carioca afirmou que a motivação para tentar convencer o Fluminense a ceder foi a segurança dos torcedores.
“A preocupação com a segurança foi o que motivou a Federação a interceder junto ao Fluminense para que nessa partida, excepcionalmente, ele mudasse de lado. Basicamente por não ter sido divulgado quem entra por um lado e por outro, onde comprar os ingressos. Mas a policia se mantém firme e garante que vai dar segurança para todos no dia da partida.”
Rubens Lopes pede para vascaínos evitarem qualquer tipo de hostilidade no dia do clássico.
“A preocupação existe, mas eu faço um apelo para a torcida do Vasco, para que evite qualquer tipo de hostilidade. Eles podem tomar alguma posição em defesa das coisas do Vasco e devem estar ao lado do presidente do Vasco, quando o clube tiver o mando e exercer o direito de escolher onde quer jogar e onde quer entrar.”
Presidente explica que o Ministério Público recomenda a não utilização de São Januário em clássico, mas policia garante segurança
“Nós recebemos essa semana um comunicado da CBF que tem uma recomendação do Ministério Público, em função do instrumento de conduta que o Vasco fez, para não serem realizadas partidas entre os quatro grandes em São Januário. Mas como nesse instrumento de conduta o policiamento é fator preponderante para a liberação e hoje tanto o representante do (Gepe), como o do 4ª Batalhão disseram que darão a segurança que for necessária para qualquer clássico que seja realizado em São Januário, desde que seja respeitada a carga de 90% para o mandante e 10% para o visitante” – declara Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.
Fonte: Super Rádio Tupi