O impasse sobre o posicionamento das torcidas no Maracanã, para o clássico entre Fluminense e Vasco deste domingo, continua. Na noite desta quarta-feira, a sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) foi palco de uma nova reunião com os envolvidos, mas desta vez com a presença dos presidentes Peter Siemsen e Roberto Dinamite. Porém, ambos seguiram intransigentes. O Cruz-Maltino se manteve ao lado da federação e dos órgãos responsáveis pedindo a inversão dos lados dos torcedores ao que era habitual por motivos de segurança. Já o Tricolor alega prejuízo aos sócios-torcedores e até financeiro à instituição se violar o acordo assinado com o consórcio Maracanã S.A.
Por volta das 19h, depois de três horas de uma reunião tensa, Siemsen deixou o local apressado e acompanhado de Marcelo Penha, representante do Fluminense na federação. O mandatário bateu o pé sobre a posição do clube divulgada em entrevista coletiva durante a tarde, nas Laranjeiras. Como resposta ao comunicado que a Ferj mandou para a CBF após a reunião da última terça-feira, o Tricolor já preparou um ofício destinado ao diretor de competições da entidade nacional, Virgílio Elísio, reforçando que vai cumprir o contrato.
- Tudo que falei à tarde está valendo, não tenho nada o que falar - afirmou rapidamente o presidente, que tratou a inversão de torcias como "inegociável" mais cedo.
A divergência empurra a definição do imbróglio para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e a Ferj encaminhou nesta noite um ofício à entidade pedindo um parecer sobre o caso. No comunicado da reunião desta quarta-feira, o diretor de competições da CBF também foi convocado, mas sua secretária afirmou que ele não compareceu. De acordo com um funcionário da Ferj, não houve nenhum outro representante da confederação no local.
Em instantes, outras informações.
Fonte: GloboEsporte.com