A guerra nos bastidores que antecede o clássico entre Fluminense e Vasco, domingo, no Maracanã, ganhou um personagem importante na tentativa de esfriar os ânimos entre as principais lideranças dos dois clubes.
Nesta tarde, o diretor de Competições da CBF, Virgílio Elísio, senta à mesa com os clubes para intermediar um acordo que garanta uma operação mais segura para o jogo de domingo.
Do lado tricolor, o clube alega que, por contrato, sua torcida deve ficar posicionada à direita das cabines de rádio do estádio, local tradicionalmente ocupado pelos vascaínos.
Apesar da garantia contratual, as forças estaduais de segurança avisaram que não há tempo hábil para que um plano de segurança seja elaborado até o domingo. Por ora, o Fluminense está irredutível. Nos bastidores, o receio de que a torcida do Vasco não se conforme com a nova configuração do estádio é real.
O encontro entre as partes acontece em meio a um cenário repleto de indefinições. Além da questão do posicionamento, pontos relativos à gratuidade, venda de ingressos e direitos de proprietários de cadeiras cativas ainda não têm uma definição clara.
Fonte: Lancenet