TOV 1976: ELEIÇÃO NO VASCO DULCE APOIA A OPOSIÇÃO
A Chefe da Torcida Organizada do Vasco (TOV), Dulce Rosalina, foi agredida no Bar do Clube e imediatamente expulsa, não podendo mais entrar, por determinação do Presidente Agathyrno Gomes.
A Torcedora está fazendo campanha pela Chapa de Oposição, Renovação Vascaína e este foi o motivo principal alegado pelos agressores. (Jornal Diário de Notícias)
Em represarias as evoluções de um monomotor sobre o Maracanã, na Decisão do Campeonato Carioca, deste ano, contra o Fluminense, anunciando numa faixa que a “Renovação Vascaína vem aí”, fieis cabos eleitorais de Agathyrno da Silva Gomes, Presidente do Vasco, candidato a reeleição, por mais de uma vez rasgaram e queimaram faixas da Oposição nas arquibancadas de São Januário entre farta distribuição de tapas e pontapés.
E o lateral Marco Antônio, da equipe de futebol profissional, chegou a ser ameaçado por grupos de torcedores que o acusavam de deliberada falta de aplicação nas partidas para prejudicar o time e com isso fortalecer o descontentamento da Torcida e favorecer a Oposição.
Até a mais antiga Chefe de Torcida Organizada, oficialmente reconhecida no Rio (em 1956), Dulce Rosalina Ponte de Leon, que nasceu há 44 anos, em frente a entrada da Sede do Vasco, e desfila pelas ruas com a camisa do Clube, de tanto gritar nas arquibancadas, pedindo urgentes reforços para a equipe acabou convidada por Agarthyrno Gomes a deixar de frequentar as antes salas presidências enquanto o Conselheiro Alá Batista,em um inflamado programa de rádio, a ameaçava de expulsão do Clube. (Revista Veja)
Fonte: Jornal Diário de Notícias 21 de Outubro e Revista Veja Outubro de 1976