Após rescindir com o NY Red Bulls alegando motivos técnicos e prestes a voltar ao Brasil, o meia Juninho Pernambucano, direto de Nova York, conversou com a equipe do programa Esporte Fantástico, da Rede Record, e falou um pouco sobre a estrutura do futebol norte-americano:
“Em termos de organização, os Estados Unidos não devem nada a ninguém, tudo funciona muito bem. Na parte física eles são muito fortes, mas a parte técnica é muito limitada. Com todo o respeito, é muito difícil você dizer pra um americano que ele precisa aprender alguma coisa.”
Juninho ainda não definiu seu futuro, mas acredita que neste ano deve parar de jogar:
“Acho que vai acabar esse ano a minha carreira, essa mudança foi mais difícil como eu pensava, isso acaba desmotivando um pouco, eu esperava estar num momento melhor. Acredito eu que essa será minha última temporada, sem garantir isso.”
Juninho de vez em quando dá seus pitados, tece comentários em sua página no Facebook, e durante a reportagem do Esporte Fantástico aproveitou para comentar sobre uma sugestão que deu aos jogadores da Seleção Brasileira, de cantarem o Hino Nacional de costas, como um ato de protesto:
"Foi uma ideia que eu tive, sem perguntar nada pra ninguém, e estão acostumados com jogadores que não têm opinião, se tem muito essa cultura. Eu sempre fui meio cabeça dura em relação a isso, sempre quis dar minhas opiniões, algumas vezes fui impedido, agora me sinto mais à vontade pra isso. Então, se eu tiver que falar de alguma forma, sem faltar com respeito a ninguém, de algum jeito, eu vou falar.”
Fonte: Supervasco