Mais duas instâncias pela frente
A maioria dos auditores optou pelo acolhimento da preliminar apresentada pela advogada Luciana Lopes, que presta serviços ao clube carioca e chamou a atenção no primeiro julgamento pela argumentação longa, firme e emocionada. A filha do presidente da Ferj, Rubens Lopes, pedia a impugnação do processo contra o jogador por causa de violações na denúncia. A sessão, desta vez, durou pouco mais de uma hora.
Este, entretanto, não será o último round da luta de Carlos Alberto para manter o rumo em sua carreira. Por causa de prováveis novos recursos, o caso ainda deverá ser analisado em esfera nacional, pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). E a última instância é a Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, para onde Jobson e Dodô foram, por exemplo. A partir desta sexta, a procuradoria do TJD/RJ tem três dias para recorrer - ou não - junto ao STJD.
- A única forma de absolvê-lo novamente era mostrar que o laudo era imprestável, como fizemos no primeiro julgamento. Vamos seguir nessa linha até onde for. Não há como aproveitar uma prova (urina do exame) que foi colhida e analisada de forma errada. Nós ganhamos o Carioca, agora provavelmente vamos para o Brasileiro, que é o STJD, e o Mundial, que é o CAS - definiu a advogada, confiante, em resumo de sua base de defesa.
Os medicamentos (hidroclorotiazida, um diurético que combate a hipertensão arterial, e carboxi-tamoxifeno) que geraram a polêmica são produzidos por uma farmácia de manipulação, e o jogador estudava denunciar o estabelecimento. Em período semelhante, o meia Deco, do Fluminense, passou pelo mesmo problema, exatamente com as mesmas substâncias e local.
Fonte: GloboEsporte.com