Nos próximos meses, o torcedor carioca terá que começar a se enquadrar numa nova lógica. Com a licitação do Maracanã para um consórcio administrador - integrado por Odebrecht, IMX Venues e AEG -, os clubes seguem em negociações para acertar os contratos de utilizaç&at ilde;o pelos próximos 35 anos, duração da concessão dada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
E um dos pontos das discussões é a divisão da renda arrecadada nas partidas. Realizado antes do processo licitatório, o estudo de viabilidade econômica do complexo esportivo do Maracanã previa que aos clubes seria destinado somente o montante oriundo dos bilhetes de arquibancada, reservando à concessionária o lucro dos camarotes e demais assentos VIP.
Contudo, tal expectativa conflita com informação veiculada pela Rádio Globo na última quarta-feira, que dão conta que a reabertura do M aior do Mundo para os clubes na partida entre Fluminense e Vasco do próximo dia 21 teria 60% de sua arrecadação destinada aos cofres do Consórcio Maracanã e os 40% restantes repartidos igualmente entre tricolores e cruz-maltinos.
Procurada pela reportagem do Yahoo! Esporte Interativo, a diretoria do Fluminense contou outra história. Líder nas negociações do time das Laranjeiras com os administradores do Maracanã, o presidente Peter Siemsen negou e disse desconhecer a informação.
"Isso que você está me falando é uma novidade. O pessoal conta muita novidade", pontuou o mandatário tricolor, que já afirmara que o duelo contra o Vasco não altera o andar das conversa para o acordo definitivo com o Consórcio Maracanã.
Antes de reinaugurar o Gigante de Concreto, Fluminense e Vasco ainda tem mais dois jogos pela fr ente. Enquanto o Tricolor volta ao Campeonato Brasileiro diante do Botafogo e, em seguida, recebe o Internacional, o Cruz-maltino visita o Colorado e faz clássico contra o Flamengo.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo