Tem nome de craque, impressiona pelo porte físico e, apesar de estar prestes a iniciar a primeira aventura futebolística no Velho Continente (num passo que garante ser o concretizar de um sonho), não chega completamente às cegas: é que Romário, o jovem avançado brasileiro que trocou recentemente o Vasco da Gama pelo Arouca, aconselhou-se com um velho conhecido do futebol português – Carlos Alberto, o médio brasileiro que, em 2003/2004, se sagrou campeão europeu pelo FC Porto.
Graças a ele, percebeu que, dado o estilo de jogo do futebol português, e apesar de somar apenas 21 anos de idade, tem tudo para se dar bem em terras lusitanas. «Gosto muito de cabecear, de descair para os flancos e ajudar os companheiros na marcação. Não faço cara feia quando estou no banco», garantiu.
E mesmo admitindo que ainda não conhece muito do clube, já pensa em fazer muitos golos com a camisola do emblema liderado por Carlos Pinho. Chegar aos 24 de Joeano? Prefere ser mais comedido. «Marcar metade dos golos que ele marcou já era bom», atira.
E quanto à aparente confusão de objetivos (quando chegou a Portugal, garantiu vir para lutar pelo título), ficou por esclarecer se o equívoco já estava totalmente desfeito: «Quando se vem para um clube e se chega com um pensamento ao contrário, mais vale ficar no nosso país. Por isso temos de pensar de forma positiva.»
Já David Simão, médio ofensivo de 23 anos, que se mudou do Marítimo para o conjunto da Serra da Freita, deixou rasgados elogios ao cenário que encontrou na nova casa. «As condições estão a ser bastante agradáveis, tem uma excelente organização e isso é essencial para fazermos uma boa época. As pessoas aqui são sérias e creio que podemos fazer um campeonato tranquilo e consolidar o clube na Liga», sublinhou.
Opinião partilhada por Mika, defesa-central que viveu a subida do Arouca ao escalão principal. «O nível de dificuldade vai aumentar bastante relativamente à época passada, mas temos condições para ficar na Liga durante muitos anos», reiterou.
Fonte: A Bola