Há um mês do término de seu contrato com o Vasco, Carlos Alberto terá mais um dia decisivo na carreira. Depois de ter sido absolvido em maio, o camisa 10 será julgado novamente nesta quinta, às 18h, dessa vez pelo Pleno do TJD/RJ e corre risco de ser suspenso por até dois anos pelo mesmo caso de doping. Uma punição, de quebra, pode significar o fim da história do jogador na Colina.
À espera do encerramento do caso, a diretoria do Vasco mantém a cautela e não está convicta a arriscar a renovação do contrato do jogador que tem um dos maiores salários do atual elenco. Para livrá-lo da punição, o apoiador contará novamente com a ajuda da advogada Luciana Lopes. Foi ela que defendeu o jogador no primeiro round, no TJD/RJ, no dia 22 de maio.
A procuradoria, entretanto, recorreu e um novo encontro foi marcado. Se Carlos Alberto for absolvido, o caso pode ter novos capítulos. Depois do Pleno, a situação do camisa 10 poderá ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e, por último, pela a Corte Arbitral do Esporte, da Fifa, na Suíça.
Carlos Alberto treinou nesta quarta normalmente, com direito a vaga entre os titulares, e não mostrou-se apreensivo.
“Ele está tranquilo e conversou normalmente com os jogadores. O grupo sabe a índole dele e está na torcida para que tudo dê certo”, afirmou o lateral-direito Elsinho.
Flagrado no exame antidoping no dia 2 de março, após a semifinal da Taça Guanabara, contra o Fluminense, com as substâncias proibidas Hidrocloratiazida e Carboxi-Tamoxifeno, Carlos Alberto e sua defesa conseguiram provar que o medicamento que utilizava de uma farmácia de manipulação havia sido contaminado.
Independentemente do futuro do atleta no Vasco, a advogada Luciana Lopes, que é filha do presidente da Federação de Futebol do Rio (Ferj), Rubens Lopes, também crê em um novo sucesso nos tribunais.
“A expectativa é que a primeira decisão seja mantida”, afirmou.
Fonte: O Dia Online
