Basquete, futsal e vôlei, os três esportes de quadra do Vasco da Gama terão o mês de julho inteiro para treinamentos e para buscarem trabalhar visando um 2º semestre melhor do que o 1º que passou.
No basquete, o segundo esporte preferido dos Cruz-Maltinos, a crise que paira sobre o esporte é mais grave a cada ano que passa. Apesar de conseguir enviar suas partidas nos finais de semana para o Ginásio do Forninho, em São Januário, das 6 categorias de base existentes no clube, apenas duas conseguem resultados consistentes e trazem alguma esperança de título.
Fruto do trabalho de iniciação no esporte que é feita muito bem pelos treinadores David Gaglianone e Cássio Santos, que junto com a equipe pré-mirim, buscam o Bicampeonato Estadual invicto, e na mirim, com jogadores com idade muito abaixo até do que é permitido, conseguem ter um campanha sensacional com 7 vitórias em 8 jogos, atrás apenas do Tijuca.
Nas demais categorias, resultados muito abaixo do que é esperado de um Clube Bicampeão Sul-Americano Adulto, fruto do abandono da diretoria do Vasco com o esporte, e o não investimento no mesmo.
No vôlei a receita de bons frutos pode ser a mesma do basquete, começar o investimento nas categorias menores. Com a debandada de atletas no início do ano para outros clubes como Flamengo, Fluminense, Botafogo e Tijuca, o departamento está se reestruturando para voltar a ter bons resultados na base. Trouxe o treinador Maurício Barros, conceituado técnico de voleibol, para comandar as categorias mirim, e possivelmente um novo projeto para equipes pré-mirins.
Já o futsal chegou em 5 finais das 7 possíveis nas categorias de base, seria um grande feito, não que não tenha sido, mas o resultado dessas decisões foi simplesmente terríveis. O Vasco terminou com 5 vice-campeonatos (sub-7, 9, 13, 15 e 20) e não conquistou nenhuma taça nesse primeiro semestre. Apesar das boas campanhas, esses vices-campeonatos abalam o departamento que já informou que deverão ocorrer algumas mudanças para o segundo semestre.
Um dos fatores que prejudicaram demais o futsal, foi além de já não ter ginásio apropriado para jogar e treinar, perdeu também as quadras externas de São Januário, que recebiam as partidas das equipes. Sendo assim, praticamente sem treinar, as equipes jogaram o mata-mata, e tiveram um rendimento técnico muito abaixo do esperado.
Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes - Supervasco