Placa, camisa e relógio. Como bom anfitrião, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, encheu o técnico Felipão de presentes. Enquanto isso, do lado de fora de São Januário, o clima era de festa. Moradores de São Cristóvão, alguns deles, da Barreira do Vasco, foram para a porta do clube desde cedo na esperança de conseguir um autógrafo de Neymar.
“André já está aqui. Agora, só falta você”, dizia um dos cartazes exibidos, como a convocar o camisa 10 da seleção para reviver no Vasco a antiga parceria com o ex-atacante do Santos, contratado recentemente pelo clube.
Não adiantou apelar. Os portões não foram abertos. E nem mesmo os funcionários do clube puderam dar uma olhada no treino.
— A senhora podia escrever no jornal que tem gente aqui há três meses sem receber salário? — pediu um deles, impedido de assistir ao treino e, também, de pagar suas contas.
A festa não era para todos. Nem os presentes de Roberto Dinamite.
Fonte: Extra