Como está se tornando cada vez mais normal no futebol brasileiro, Hulk deixou o país muito cedo e fez sua carreira jogando no exterior. Em 2004, com apenas 18 anos de idade, deixou o país para o Japão, de lá foi para Portugal – quando foi convocado para Seleção Brasileira – e hoje defende as cores do Zenit, da Rússia.
Jogando no Velho Conitnente, o atacante diversas vezes vivenciou cenas de preconceito racial protagonizadas nas arquibancadas, como relatou em entrevista exclusiva ao site do Vasco, após o treino da Seleção Brasileira em São Januário nesta sexta-feira (28/06)
- Na Europa, já vi várias coisas acontecerem com relação ao racismo. Vi episódios lamentáveis, é algo que nós temos que lutar contra. Por isso, parabenizo o Vasco por ter sido o primeiro clube a ser campeão com jogadores negros no passado, isso é muito importante – indicou o atacante do Brasil, com exclusividade ao site oficial.
Hulk nunca havia entrado em São Januário e se impressionou com a qualidade do gramado da Colina Histórica.
- O gramado do Vasco está muito bom, estão todos de parabéns. São Januário é um estádio incrível, uma pena que nunca joguei aqui. Mas quem sabe um dia eu possa entrar aqui para disputar uma partida, no Campeonato Brasileiro? Tenho certeza que iria ser muito legal - finalizou.
Hulk é titular da Seleção Brasileira, que enfrenta a Espanha na final da Copa das Confederações neste domingo (30), às 19h, no Maracanã.