O Vasco iniciou a reforma das quadras externas do complexo poliesportivo de São Januário. O conjunto de três quadras, inaugurado em 2001 na ocasião do aniversário de cento e três do clube e denominado oficialmente de João da Silva, está interditado desde meados de maio pela engenharia do clube em virtude de problemas estruturais no telhado que poderiam por em risco atletas e torcedores. A interdição da instalação tem trazido severos problemas diários aos esportes de quadra do clube, sobretudo ao futsal, que logo na reta final do Campeonato Carioca das categorias de base se viu sem sua quadra de treinos e jogos e teve que perambular por ginásios do Rio de Janeiro para exercer suas atividades (isto quando não treinava nas quadras de grama sintética do Vasco, ou seja, piso completamente diferente). O basquete, que treina às segundas e quartas-feiras no ginásio do Forninho, teve que cancelar seus treinos de sexta-feira, que eram realizados nas quadras externas. Com exclusividade ao Blog CRVG - Em Todos os Esportes, o vice-presidente de quadra e salão do Vasco da Gama, Ricardo Leon Haddad, deu informações acerca do conteúdo dessas obras, que, se forem concluídas, trariam de volta uma estrutura importantíssima para os esportes amadores:
- A reforma já está em andamento. É a recuperação estrutural do telhado e estamos vendo se vamos pintar. No piso, vamos fazer uma marcação nova e tentar pintá-lo. Vamos ver se conseguimos pintar em volta também. Vai levar um mês, quarenta dias. O responsável me disse que vai liberar a quadra para treinamento em duas semanas a partir da obra começada.
De qualquer maneira, com ou sem essas quadras, é sabido por todos que o maior problema está na ausência do ginásio principal, que está interditado há um ano e meio (desde dezembro de 2011, quando uma farpa de cerca de um metro se soltou da quadra e quase feriu um atleta de futsal). O futsal jogar suas partidas na quadra externa já era uma grande improviso. Ciente de tudo isto, Ricardo Leon Haddad afirma que está correndo atrás de viabilizar a reforma da estrutura, que depende apenas de remediar o problema do telhado, uma vez que o piso já está encaminhado com a Recoma. A ideia inicial era trocar todo o telhado, mas isto sairia muito caro. Assim, Haddad optou por apenas colocar mantas para evitar goteiras e que treinos e partidas sejam paralisados devido a chuvas. Ele nos informa como está se desenrolando o processo de reforma do ginásio, ainda em estágio embrionário:
- Vamos tentar partir para o ginásio agora. Eu tinha orçamentos que não foram aprovados. Agora estou tentando outro orçamento para ver se fazemos o que é prioritário para poder trocar o piso, porque ninguém apresentou o orçamento como a gente queria, que é só colocar a manta no telhado, ao invés de trocá-lo completamente. Agora vamos tentar aprovar o orçamento. É só colocar a manta, como fiz no Grajaú Country [clube do qual já foi presidente]. Tem um orçamento só, chegarão mais dois e vamos apresentar ao patrocinador para ver se ele banca. Acho que não precisa trocar o telhado todo; se colocar a manta, vai durar pelo menos uns cinco anos. A reforma do piso está certa, é só acabar o telhado. Estamos trabalhando na quadra externa porque temos consciência do quanto isso nos atrasou, e depois vamos retomar a questão do ginásio para todo mundo voltar a jogar lá: basquete, futsal e vôlei - encerrou, com exclusividade, o dirigente, que, ao lado do gerente de quadra e salão, Marco Bruno, vêm ultimamente trabalho bastante para amenizar os diversos problemas resultantes de um enorme descaso acumulado ao longo dos últimos anos.
Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes - Supervasco