Nomeado em homenagem ao jogador Roberto Rivelino, o peão que ficou em 10º na competição de montaria em touro deste sábado (22), na Festa do Peão de Americana, chegou a fazer testes para clubes de futebol, mas hoje só joga por lazer e “para completar time de amigos”. No entanto, Rivelino não vai chegar perto do campo na etapa final da prova, já que se prepara para a final do Iron Cowboy.
Mesmo com pai palmeirense, Rivelino leva o nome do famoso corintiano. “O time era diferente, mas meu pai queria que eu fosse jogador mesmo. Ainda bem que ele apoiou quando eu decidi vir para os rodeios”, afirma.
Aos oito anos ele já montava bezerros na fazenda em Paranaíba (MS), mas com 16 fez alguns testes para o Vasco e logo percebeu que não conseguiria levar a vida no futebol. “Minha paixão não estava lá. O que sinto quando paro no boi e saio da arena, não sentia no campo com a bola”, diz. Atualmente, nos dias em que não treina montaria ele joga futvôlei ou futebol. “Bom não sou, mas completo o time”.
Confira as modalidades da festa
Montaria em touros: O campeonato Professional Bull Riders será disputado em Americana. Na modalidade, o competidor deve permanecer oito segundos em cima do touro para ser avaliado.
Após passar pelo desafio, o peão recebe notas quanto ao controle sobre o animal e grau de dificuldade da prova. A final da modalidade será no dia 23 de junho e o vencedor levará para casa R$ 100 mil em prêmios.
Super Horse (Três Tambores): a prova é exclusiva para mulheres. As competidoras precisam contornar os tambores, colocados em forma triangular na arena, em menor velocidade e sem derrubar os obstáculos. A vencedora receberá uma moto e R$ 1 mil como prêmio.
Laço em dupla: prova de velocidade e habilidade em que uma dupla de cavaleiros precisa laçar um boi pela cabeça e pelas patas, respectivamente, em um tempo máximo de dois minutos. Os vencedores serão os que realizarem o desafio em menor tempo e levarão duas motos e R$ 2 mil em prêmios.