As sondagens e consultas existem. Aos 35 anos, Felipe desperta atenção de muitos clubes. Um deles já manifestou nos bastidores o desejo de contar novamente com seu futebol: o Al-Sadd, do Catar. O nome do jogador também está envolto em rumores sobre um retorno ao Vasco. Felipe garante que não houve nenhum contato oficial do cruz-maltino. Já o Al-Sadd não só o procurou como também acenou com a possibilidade de lhe oferecer um cargo como diretor técnico para quando decidir parar de jogar. No entanto, nenhum dos dois interessa ao camisa 16, ao menos por enquanto. Mesmo na reserva, Felipe garantiu que não vai cogitar nada antes do término de seu contrato por um simples motivo: respeito.
Após saída polêmica do Vasco, com direito a batida de frente com recentemente demitido diretor René Simões, Felipe ficou sem saber o caminho que tomaria nesta temporada. Foi quando surgiu a proposta para retornar ao Fluminense, o que calhou perfeitamente, já que ele não queria sair do Rio de Janeiro. Ou seja, antes do fim do contrato, no fim deste ano, não adianta nem procurá-lo.
- O Fluminense me deu uma oportunidade, me deu a mão... Nada mais justo do que não tocar neste assunto. Se alguém do Vasco ou do Al-Sadd vier me procurar falarei educadamente que não até o dia 31 de dezembro. Isso só muda se no fim da temporada o Rodrigo Caetano vier para mim e falar que o Flu não quer renovar meu contrato, o que não teria nenhum grande problema. Mas antes disso não falarei nada - afirmou.
Os dois clubes citados possuem grande carinho por Felipe. No Vasco, conquistou inúmeros títulos e se sente em casa. O mesmo aconteceu nos cinco anos em que vestiu a camisa do Al-Sadd. O apoiador reconhece e mostra orgulho do passado.
- Todos sabem da minha história com o Vasco. Foi o clube que me lançou, onde conquistei meus maiores títulos. No Al-Sadd também deixei muitos amigos e o carinho é maravilhoso. Mas realmente a cabeça está aqui. Estou aproveitando os treinamentos e à disposição para quando o Abel precisar de mim - disse.
Quanto ao caminho proposto pelo Al-Sadd para se tornar dirigente, Felipe garantiu que isso passa sim pela sua cabeça. No entanto, não vê acontecendo tão cedo.
- Não penso em voltar para lá agora. Meus filhos se readaptaram muito bem ao Brasil. Mas o convite existe, sim. Só que não pode ser de uma hora para outra. Tenho de me preparar, estudar... O conhecimento e a vivência no mundo do futebol ajudam, mas não basta. Por isso penso nisso mais para frente - finalizou.
Fonte: GloboEsporte.com