O desejo é antigo, mas o Vasco não desistiu de ver o atacante Emerson Sheik, enfim, vestindo a camisa cruz-maltina. A diretoria tem acompanhado a negociação para renovação de contrato com o Corinthians, que segue emperrada. Se não houver acordo, o clube poderia dar uma última cartada para tê-lo na Colina.
Como mostrado esta semana pelo LANCE!Net, a renovação do contrato, que termina no fim deste ano, está emperrada porque enquanto Sheik deseja jogar pelo menos mais duas temporadas antes de encerrar a carreira, o Timão ofereceu apenas mais um ano de vínculo.
Procurado pela reportagem do L!Net, o empresário do atacante, Reinaldo Pitta, disse que não vai falar de outras possíveis negociações pelo atleta antes de sexta-feira, quando terá um novo encontro com a diretoria corintiana para chegar a uma decisão final sobre a renovação. Mas o Timão segue irredutível e não pretende aceitar o pedido por um vínculo de mais dois anos.
Nesta quarta-feira, o atacante não compareceu ao treinamento do time, no CT Joaquim Grava, alegando problemas particulares.
Emerson chegou a receber recentemente sondagens de clubes árabes, onde brilhou há alguns anos e até ganhou apelido de Sheik. Mas ele deseja mesmo encerrar a carreira no Brasil.
A Colina, nesse contexto, surge como provável destino. Além de o Cruz-Maltino ter sido seu clube de coração na infância, o jogador tem residência fixa no Rio de Janeiro, onde atualmente moram e estudam seus dois filhos.
Algo que também pode auxiliar o Vasco nesse processo é a boa relação com Reinaldo Pitta. Recentemente, dois de seus clientes chegaram à Colina: o zagueiro Rafael Vez e o apoiador Fábio Lima. O empresário se reaproximou do clube após a saída do ex-diretor René Simões.
O Vasco já tentou contratar Sheik em outras duas ocasiões. Em 2011, quando Ricardo Gomes era o técnico do time, a diretoria negociou com o atleta, mas divergências quanto ao valor do salário impediram um acordo.
Já neste ano, o Cruz-Maltino tentou ter o atacante como parte da negociação envolvendo o zagueiro Dedé. A diretoria aceitaria negociá-lo com o Timão desde que, além do montante exigido, recebesse o atacante como compensação. Na época, o Corinthians descartou essa possibilidade.
Fonte: Lancenet