Futsal Base: Vasco empata com Botafogo e termina o Carioca Sub-20 em 2º lugar

Terça-feira, 18/06/2013 - 02:25

Após perder por 4 a 3 no jogo de ida da decisão do Carioca de Futsal Sub-20, o Vasco empatou com o Casa de España/Botafogo por 3 a 3 na noite desta 2ª-feira (17/06), na partida de volta, disputada no ginásio do Tio Sam, em Niterói, e terminou a competição na 2ª colocação.

Confira a campanha do Vasco na competição:

1ª Fase - 1º Turno

22/03 - Vasco 8 x 1 ADDP
28/03 - América 3 x 1 Vasco
03/04 - Vasco 3 x 1 Flamengo
09/04 - Casa de España/Botafogo 4 x 2 Vasco

1ª Fase - 2º Turno

26/04 - ADDP 1 x 5 Vasco
03/05 - Vasco 5 x 1 América
10/05 - Flamengo 1 x 1 Vasco (Obs.: O Flamengo escalou um jogador irregular e o Vasco ganhou os pontos.)
21/05 - Vasco 4 x 3 Casa de España/Botafogo

Semifinais

31/05 - Flamengo 2 x 5 Vasco
02/06 - Vasco 6 x 4 Flamengo

Finais

11/06 - Casa de España/Botafogo 4 x 3 Vasco
17/06 - Vasco 3 x 3 Casa de España/Botafogo

Fonte: NETVASCO


Futsal: Sub-20 empata no segundo jogo da final e é vice-campeão do Carioca

Equipe sub-20 de futsal do C.R. Vasco da Gama é vice-campeã no Campeonato Carioca de 2013 (foto: Blog CRVG - Em Todos os Esportes)

Com a presença de um bom público no ginásio do Tio Sam, em Niterói, o time sub-20 de futsal do Vasco da Gama empatou por 3 a 3 com o Casa de España/Botafogo na noite desta segunda-feira (17/06) no segundo jogo da final do Campeonato Carioca. Como havia perdido o primeiro jogo, na terça-feira passada (11/06), por 4 a 3, os vascaínos lograram o vice-campeonato na competição. A partida foi bastante movimentada, como tem sido tônica deste confronto entre esses dois times que dominam esta categoria nos últimos quatro anos. O time do Vasco foi montado para este semestre, após o desmanche da equipe que defendeu o Bacalhau nos últimos anos (atletas como Caio Lus, Roniele, Ernane, Renato, João Júnior etc.); já o time adversário tinha a seu favor o entrosamento, já que grande parte da equipe joga junta desde o sub-17, categoria a qual a equipe dominou nos últimos anos. O Vasco alcança seu segundo vice-campeonato consecutivo: perdeu a final para o Petrópolis no segundo semestre de 2012, no Campeonato Estadual (similar ao Carioca, só que disputado na segunda metade do ano).

O treinador Mauricinho, da Casa de España, surpreendeu no começo do jogo. Ao contrário do que normalmente ocorre, quando posta sua equipe de maneira mais cautelosa, esperando o adversário, desta vez o treinador colocou sua equipe à frente, pressionando muito a saída de bola vascaína e com o goleiro Rubão atuando à altura do meio da quadra quando o time tinha a posse de bola. A equipe vascaína não conseguiu assimiliar esta postura, começou desligada e, com isto, raramente conseguia passar do meio da quadra à base de toque de bola. Só uma chance foi criada pelo Vasco no começo do jogo, através de Pedro, que, na cara do gol, ao invés de chutar, preferiu passar a bola para o companheiro, mas o passe saiu muito ruim.

De resto, amplo domínio botafoguense na primeira metade do primeiro tempo. E, de maneira muito emblemática, os dois gols saíram como resultado direto desta postura em quadra, com muita pressão na saída de bola do Vasco: roubada de bola na quadra de ataque, rápida troca de passes e atleta na cara do gol sem dar chances ao goleiro Douglas. Mal o jogo havia começado e o placar já apontava: Casa de España/Botafogo 2 x 0 Vasco.

A partir daí, o jogo voltou aos seus eixos, com o grande equilíbrio que sempre marcou este confronto nos últimos anos. A melhor chance de gol do Vasco resultou numa bela defesa do goleiro Rubão. Aos poucos o Vasco ia elevando seu volume de jogo, indo para o intervalo tendo o seu melhor momento do jogo nos últimos minutos da primeira etapa. No segundo tempo, quem foi bastante audaz desta vez foi o treinador vascaíno, Marcelo Akra. que, surpreendentemente já colocou o goleiro-linha de imediato: tratava-se do ala João Pedro, que ocupou essa função durante grande parte da derradeira etapa. No primeiro jogo, a Casa de España abrira 4 a 1 já com cinco minutos de segundo tempo, também fazendo com que o Vasco tivesse que lançar mão cedo de seu goleiro-linha.

A tática vascaína deu muito certo. Com muito volume de jogo e grande pressão na saída de bola, repetindo o que seu adversário fez na primeira etapa, o Vasco marcou seus dois gols, empatando a partida, logo em menos de três minutos de jogo, em circunstâncias muito parecidas com os gols alvinegros no primeiro tempo: pressão na saída de bola, roubada da pelota e saída em bloco no contra-ataque para assinalar os tentos. Depois disso, o Vasco ainda manteve João Pedro como goleiro-linha por mais poucos minutos, mas depois Akra foi mais cauteloso e preferiu recolocar o goleiro Douglas. A partir daí, muito equilíbrio e raríssimas chances de gol. Até que, por volta da metade do segundo tempo, a partida pegou fogo, levantando a torcida presente ao ginásio do Tio Sam. Era lá e cá, a bola não saía de quadra e muita intensidade. As chances mais perigosas eram do Casa de España/Botafogo, com o goleiro Douglas efetuando duas belíssimas defesas consecutivas (mas o Vasco assustava muito nos contra-ataques, o resultado era imprevisível). Até que, numa bela trama de passes, o adversário do Vasco achou um atleta livre com um passe rasteiro por entre a defesa; o jogador tocou por baixo do goleiro Douglas: o Vasco agora precisava virar a partida para levar a decisão do campeão à prorrogação. Faltando cerca de dez minutos, Akra voltou com João Pedro como goleiro-linha. Mas a partir daí o jogo seguia muito morno. O Vasco tocava a bola de um lado para o outro no campo de ataque sem nenhuma agudez e penetração. Era muita firula e toques laterais, sem nenhuma objetividade e raríssimos chutes, com destaque apenas para o goleiro-linha João Pedro, que, ao contrário de seus companheiros, arriscava sempre o chute, com evidência para um belo petardo de canhota no ângulo de Rubão, que fez linda defesa. Até que, finalmente, faltando 30 segundos para o fim do jogo, o Vasco, numa rara troca de passes aguda, marcou o gol de empate: 3 a 3. O jogo pegou fogo. O Vasco ainda teve uma belíssima chance de gol: William retomou a bola e, na cara do gol, soltou um balaço rasteiro e cruzado que passou tirando tinta da trave direita do goleiro. Era a última grande chance: em caso de virada vascaína, a partida iria para a prorrogação, na qual o empate daria o título ao Gigante da Colina. Depois desse lance, o próprio William se envolveu uma confusão com uma atleta adversário, resultando na expulsão de ambos. Faltando três segundos e com apenas seis jogadores na linha (três para cada lado), o goleiro Douglas tinha uma reposição de bola. Todos os jogadores rechearam a área botafoguense, era o último lance do jogo. E o Vasco conseguiu a finalização, embora sem perigo: Douglas repôs pelo alto e um atleta vascaíno cabeceou de costas para o gol para fora. Fim de papo: Vasco da Gama 3 x 3 Casa de España/Botafogo.

Confira a campanha do Vasco no Carioca Sub-20:

1ª fase:
22/03 - Vasco da Gama 8 x 1 ADDP (local: São Januário)
28/03 - América 3 x 1 Vasco da Gama (local: ginásio do América)
03/04 - Vasco da Gama 3 x 1 Flamengo (local: São Januário)
09/04 - Casa de España/Botafogo 4 x 2 Vasco da Gama(local: ginásio do América)
26/04 - ADDP 1 x 5 Vasco da Gama (local: ginásio Alfredo Barreto)
03/05 - Vasco da Gama 5 x 1 América (local: São Januário)
10/05 - Flamengo 1 x 1 Vasco da Gama (local: Gávea)*
21/05 - Vasco da Gama 4 x 3 Casa de España/Botafogo (local: Grajaú Country)

Semifinal:
31/05 - Flamengo 2 x 5 Vasco da Gama (local: Vila Olímpica de Caxias)
02/06 - Vasco da Gama 6 x 4 Flamengo (local: Vila Olímpica de Caxias)

Final:
11/06 - Casa de España/Botafogo 4 x 3 Vasco da Gama (local: Tio Sam E.C.)
17/06 - Vasco da Gama 3 x 3 Casa de España/Botafogo (local: Tio Sam E.C.)

*O Flamengo foi punido com a escalação de um jogador irregular, e os pontos da partida foram imputados ao Vasco da Gama.

Fonte: Blog CRVG Em Todos os Esportes - Supervasco