O Vasco só teve, até hoje, dois jogadores convocados para a Copa das Confederações: o zagueiro Odvan, em 1999, no México, e o goleiro Fábio, em 2003, na França. As finais do Brasileiro em 1997 e a opção da CBF por não levar a força máxima na edição de 2001 impediram que a lista de vascaínos presentes na competição fosse maior. Relembre:
1997 - Arábia Saudita
Finalistas do Brasileiro, Vasco e Palmeiras não tiveram jogadores convocados, o que privou a Seleção que foi à Copa das Confederações de contar, por exemplo, com Edmundo (melhor jogador do futebol brasileiro em 1997) e Carlos Germano, que vinham sendo lembrados pelo técnico Zagallo. As decisões das duas competições aconteceram no mesmo dia: 21 de dezembro. Tanto que os torcedores que foram ao Maracanã assistir a Vasco 0 x 0 Palmeiras, jogo que deu o tri brasileiro ao Gigante da Colina, puderam acompanhar, numa espécie de preliminar, em dois telões colocados no gramado, a goleada de 6 a 0 do Brasil sobre a Austrália.
1999 - México
O Vasco vivia uma grande fase, tendo conquistado o Brasileiro em 1997, o Estadual e a Libertadores em 1998 e o Rio-São Paulo em 1999. Pela primeira vez, um jogador vascaíno participava da Copa das Confederações: Odvan, o "zagueiro-zagueiro", apelido que recebeu de Vanderlei Luxemburgo, treinador da Seleção Brasileira na competição. Sempre atuando os 90 minutos, mas sem marcar nenhum gol, o cruzmaltino participou de dois jogos da primeira fase (as vitórias por 4 a 0 contra a Alemanha e por 1 a 0 sobre os EUA), da semifinal (goleada de 8 a 2 na Arábia Saudita) e da final (derrota por 4 a 3 para o México).
2001 - Coreia do Sul/Japão
O Vasco ainda vivia uma ótima fase, tendo ganho o Brasileiro e a Mercosul em 2000 e estabelecido um recorde de oito vitórias seguidas na Libertadores que perdura até hoje. Por causa disso, jogadores como Romário, Euller, Juninho Paulista e Juninho Pernabucano eram presenças constantes na Seleção Brasileira. A CBF, porém, decidiu mandar à Coreia do Sul e ao Japão um time B e os vascaínos ficaram de fora. Os nomes de maior identificação com o Gigante da Colina acabaram sendo Ramon (então no Fluminense) e Carlos Germano (então na Portuguesa). O Brasil caiu na semifinal para a França e foi derrtado pela Austrália na decisão do terceiro lugar, resultados que custaram o emprego do técnico Leão.
2003 - França
Apesar da conquista das Taças Guanabara e Rio e do Estadual em 2003, o Vasco já não era mais aquele de alguns anos antes, mas, mesmo assim, teve um convocado para a Copa das Confederações: Fábio, que foi o terceiro goleiro da Seleção Brasileira na competição e não atuou em nenhuma partida. Num grupo que contava com Camarões, EUA e Turquia, o Brasil não passou da primeira fase. A França ficou com o título.
2005 - Alemanha
O Vasco vivia uma fase de seca de títulos e não teve nenhum convocado para a Copa das Confederações. Restou aos vascaínos torcer por Juninho Pernambucano, o jogador de maior identificação com o Gigante da Colina a integrar a Seleção Brasileira que se sagrou campeã ao golear a Argentina por 4 a 1 na final.
2009 - África do Sul
O Vasco disputava, nesta época, a Série B do Campeonato Brasileiro, sendo fácil compreender a ausência de cruzmaltinos na Seleção Brasileira. Nem mesmo jogadores com alguma identificação com o Gigante da Colina estiveram na África do Sul. Comandado pelo treinador Dunga (ex-jogador do Vasco e campeão estadual pelo clube em 1987), o Brasil derrotou os EUA por 3 a 2 e chegou ao bicampeonato da competição.
Fonte: NETVASCO
