O desempenho do Vasco até a quinta rodada do Campeonato Brasileiro é considerado satisfatório em São Januário. Ainda mais diante da expectativa pessimista de analistas e até da própria torcida. A nona colocação, com duas vitórias, duas derrotas e um empate, deixa o clube numa posição um pouco confortável na tabela antes da chegada dos reforços e do crescimento que o técnico Paulo Autuori e os jogadores projetam após a paralisação para a Copa das Confederações.
O meia Wendel, que voltou a ser titular no time de Autuori, lembra que a largada inicial, se não foi boa, ao menos tirou o temor de muita gente contra uma luta contra o rebaixamento. Ele aposta que o período sem jogos vai servir para que a equipe assimile melhor as ideias do treinador e siga evoluindo.
- Acho que o que não pode acontecer é uma pane igual àquela que tivemos no segundo tempo do jogo contra o São Paulo. Se for olhar todo o Brasileiro, ali, naqueles 45 minutos, que tivemos um desempenho bem abaixo. No primeiro tempo, por exemplo, era um jogo de igual para igual. O Paulo conversa com a gente sobre aquele jogo, bate sempre nessa tecla, porque foi uma pane geral mesmo - lembra Wendel, referindo-se à derrota de 5 a 1 para o São Paulo no Morumbi, na segunda rodada do Brasileiro.
Os jogos fora de casa, aliás, fazem parte do mapa de prioridades do Vasco para o retorno do Brasileiro. Wendel considera que a equipe está muito melhor taticamente desde a chegada de Autuori, mas ainda precisa se portar melhor fora de casa.
- Estamos nos tornando uma equipe que vai ser dura de qualquer equipe nos vencer. Até nas ruas já temos reconhecimento da torcida. Dizem que estamos melhores, elogiam. Mas temos que progredir ainda muito mais - afirma o meia do Vasco.
Fonte: GloboEsporte.com
