A diretoria do Vasco oficializou no início da noite desta sexta-feira a demissão do diretor-executivo do futebol, René Simões.
E confirmou também a promoção de Ricardo Gomes ao cargo, conforme anunciado na versão impressa da coluna no jornal EXTRA.
Coluna que agora posto no blog para a apreciação de vocês...
Já tarde da noite de quarta-feira, recebi do vascaíno Leandro Serralva a seguinte pergunta: por que René Simões foi demitido do Vasco?
Como acho que seja uma curiosidade de muitos, julgo pelo o que sei.
René está sendo "convidado a entregar o cargo" porque o trabalho de um executivo não é medido pelo perde e ganha dos jogos, mas por seu desempenho nas tarefas do dia-a-dia, job's que levam "a empresa" ao atingimento das metas.
Trabalhou por cerca de seis meses num cargo para o qual não demonstrou competência para ocupá-lo.
É bom treinador, um homem de campo e não de escritório.
Mas a administração ideal depende da gestão eficiente de todas as gerências e a do futebol, ocupada por ele, destoava das demais: ineficiente nas contratações, problemática nos relacionamentos interpessoais, sem carisma e com uma liderança forjada.
Pressionado, atacou.
E, sem resultados, sem aliados e sem um só argumento aceitável, perdeu.
Ricardo Gomes assumirá parte das funções do gerenciamento e a parte executiva será acumulada por Cristiano Koehler até o final do ano.
Em dezembro, ao final do contrato de Rodrigo Caetano com o Fluminense, o Vasco tentará seu retorno.
CRÍTICAS.
Uma das dificuldades de René no exercício da função de executivo do futebol vascaíno foi incapacidade na concretização das negociações para a contratação de jogadores.
A lista impressiona: desde o lateral português Nélson até o desconhecido meia Fábio Lima.
Foram registrados problemas nas tratativas do volante Sandro Silva, do goleiro Júlio César, do meia Montoya, do zagueiro Rafael Vaz e até em supostas negociações para contratação do goleiro Dida, antes de o pentacampeão acertar com o Grêmio.
Realmente...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal... - Extra Online