Casaca divulga nota sobre o título sul-americano do Vasco em 1948

Sábado, 08/06/2013 - 07:23

Relembrando

O Vasco é o único bicampeão sul-americano deste estado (1948/1998).

Para desespero dos adversários, que buscam o título inédito ou estão na fila por mais de 30 anos.

Qualquer manifestação atual da Conmebol não apaga o reconhecimento dado, de forma clara, com relação à importância do primeiro título (1948), o que ocorreu no ano de 1996.

A Supercopa Libertadores, criada em 1988, só admitia a participação de campeões da Taça Libertadores da América. Uma vez reconhecido pela Conmebol como legítimo o título de 1948, em 1996, e também o direito de o clube atuar na Supercopa de 1997 (a partir daquela edição) – o que de fato ocorreu no referido ano – não há hoje mais como voltar atrás.

O fato de a direção do clube não ter até o presente momento entendido que o Vasco é Bicampeão Sul-Americano e Campeão da Copa Mercosul – assim como é Tetra Campeão Brasileiro e Campeão da Copa do Brasil – não muda nada.

A história, documentada, não permite a diminuição do título de 1948, invicto, conquistado pelo Vasco. A primeira Taça Libertadores disputada, com a simples diferença de que o nome era outro. E foi ganha fora de casa. Por sinal, o primeiro título de um clube brasileiro no exterior.

Sete equipes, de sete países diferentes, disputaram a competição também em 1960 (ano da primeira Taça Libertadores), com a seguinte diferença: em 1948 participaram, além de brasileiros, argentinos, uruguaios, chilenos e bolivianos, também peruanos e equatorianos, enquanto em 1960, no lugar destes últimos, disputaram o certame times de Paraguai e Colômbia.

Os clubes participantes eram campeões da última edição de campeonatos – ou ligas mais importantes, caso dos representantes bolivianos e equatorianos em 1948 – dos seus respectivos países nas duas oportunidades (excetuando o peruano Municipal em 1948, vice-campeão peruano, em substituição ao campeão, Atlético Chalaco, que declinou do convite) e o Vasco representou o Brasil no primeiro Sul-Americano pelo fato de ter sido Campeão do Distrito Federal (Rio de Janeiro), por sinal invicto, em 1947, enquanto o Bahia teve a mesma oportunidade em 1960, por ter sido o Campeão da I Taça Brasil no ano anterior.

Enquanto a competição de 1948 foi disputada no modelo de todos contra todos numa única sede (o que torna a conquista do Vasco ainda mais emblemática), em 1960 os clubes atuavam dentro e fora de casa no estilo mata-mata, tendo o Olimpia, representante do Paraguai, ficado como “Bye” na primeira fase, classificando-se, por consequência, diretamente para as semifinais da competição, vencida naquela edição pela equipe uruguaia do Peñarol.

A ida de Dinamite e os que o acompanharam para pedir na sede da Conmebol, no ano passado, algo que já era reconhecidamente direito do Vasco e oficialmente conquista obtida pelo Vasco, deu a oportunidade para que tentem pô-la num nível abaixo de Libertadores, mas, por sorte, para além da atabalhoada ação do grupo, o documento exposto abaixo comprova não só o reconhecimento por parte da entidade, há 17 anos, bem como o patamar de tal conquista.

Lembramos ainda que este documento foi exposto no Casaca! em 07/02/2012, quando surgiu a notícia de uma suposta pretensão da direção do clube ver reconhecido, na ocasião, o título do Vasco pela Conmebol, o que estarreceu a quem conhece minimamente a história do clube e suas glórias.



Observações finais:

1) O parágrafo último é a prova cabal do reconhecimento feito em 1996.

2) Como dissemos acima, para quem queira contestar algo, a participação do Vasco na Supercopa Libertadores, a partir de 1997, mata de vez a questão. Os únicos clubes que tinham o direito de participar daquela competição eram os campeões da Taça Libertadores da América e estes teriam a companhia do Vasco, a partir de 1997, como reconhecimento da entidade pelo título e seu grau de grandeza.

Casaca!


Fonte: Casaca