Em entrevista exclusiva ao Programa Caldeirão Vascaíno (Rádio Livre 1440 AM/RJ), o preparador físico do Vasco da Gama, Gilvan Santos foi questionado sobre a queda de desempenho do time no segundo tempo das partidas contra a Portuguesa e São Paulo.
“O que a gente corre atrás é o equilíbrio, e o equilíbrio passa pelos jogos, ter uma quantidade de jogos para você equilibrar a carga nos jogadores. O jogo contra a Portuguesa, a muito tempo eu não via uma equipe que eu dirijo correr tanto como correram no primeiro tempo, eu não esperava isso. Eu acho q eles correram mais do que deveriam correr, não houve equilíbrio, tanto que haviam dois jogadores que não conhecíamos tanto, o Allison foram os primeiros 75 minutos de campeonato brasileiro, só tinha feito 25 minutos pelo Cruzeiro e veio jogar com a gente, ele não tem esse lastro de competição. O Fellipe Bastos teve uma situação de diarreia naquele período e o Tenorio seria um jogador que viria se reposicionando, já que ano passado ele teve várias paradas por lesão e esse ano a mesma coisa. Esse panorama é que a gente chama de equilíbrio nos acessos. O pessoal correu muito no primeiro tempo e assim era impossível manter o ritmo no segundo tempo. O que a gente teve foi que os jogadores sentiram simultaneamente, um atrás do outro. A queda teve uma razão, o Bastos teve uma diarreia, o Allison não conhecíamos o seu passado competitivo e o Tenorio que vem evoluindo e precisa estar muito bem fisicamente.
Contra o São Paulo tivemos dois aspectos, um primeiro tempo muito bom e no segundo tempo não conseguimos impedir a evolução deles depois das substituições, e quando saiu o primeiro gol praticamente ‘baixamos o braço’ e esse baque psicológico foi refletido na parte física, tanto que em 14 minutos tomamos 4 gols. Contra o Vitória, a equipe entrou ligada, atenta, no segundo tempo também entrou ligada, equilibrada, mas por conta do árbitro nós não tivemos um resultado melhor. Você tem que equilibrar a equipe nesse contexto, sabíamos que iríamos pegar 5 jogos em 15 dias e temos que trabalhar com isso.”
Fonte: Ao Vasco Tudo