A Eletrobras não é mais parceira do Vasco. Na partida do último sábado, contra a Portuguesa, o Cruz-Maltino estampou a marca da empresa pela última vez. Com isso, a diretoria do Cruz-Maltino estuda o que será feito, em termos de publicidade, com seu uniforme. O diretor-geral do clube, Cristiano Koehler, revelou ao LANCE!Net que o espaço principal da camisa pode ser usado para divulgar alguma marca do próprio Vasco e que é possível até deixar a o espaço vazio.
- Estamos tentando estruturar a melhor maneira de ter uma marca na camisa. Vamos avaliar a possibilidade de estampar alguma marca no uniforme, que não necessariamente precisa ser de uma empresa, pode ser até de alguma coisa relacionada ao clube, e a possibilidade de ficar sem nada nesse espaço do uniforme. Mas essa decisão será tomada pelo clube e vamos decidir internamente o que vai ser feito - revelou Koehler.
O contrato da Eletrobras com Gigante da Colina terminaria no próximo mês de julho, no entanto, a estatal decidiu romper o vínculo em fevereiro. Apesar disso, o Vasco optou por continuar estampando a marca até o último sábado. O Cruz-Maltino vinha recebendo R$ 16 milhões da Eletrobras por ano. Porém, por não ter as certidões negativas com a União, teve problemas para receber a verba em alguns momentos.
No final do ano passado, o nome da montadora de carros Nissan ganhou força para ser o novo patrocinador master do clube. No entanto, Koehler disse que o Vasco não recebeu nenhum tipo de proposta dos japoneses e não foi procurado por nenhuma outra empresa.
- Não. Nós não recebemos nenhum tipo de proposta - limitou-se a dizer.
Atualmente, além de ter a Penalty como material esportivo, o clube estampa as marcas de BFG (Brasil Foodservice Group) e da TIM. A logomarca da empresa do ramo alimentício fica estampada sobre o peito do uniforme, do lado direito, e rende R$ 4 milhões por ano ao Vasco. Já a empresa de telefonia divulga sua marca no número da camisa e paga R$ 2,5 milhões ao clube por ano.
Fonte: Lancenet