Foram cinco gravações de ângulos diferentes. No intervalo entre cada uma delas, o conselho para pular menos para não se cansar. Não adiantou. Na hora de cantar as músicas da torcida do Vasco, Gustavo Fagundes até tentava se segurar, mas quando se dava conta, já estava empolgado de novo. No clipe gravado para o projeto “the voice das torcidas”, o artista exalta o amor dos vascaínos pelo seu time e a história vitoriosa do clube (assista no vídeo ao lado).
- Não importa o momento que a gente está vivendo. Isso é passageiro. O Vasco é muito grande. Eu sou muito apaixonado pelo clube. Não dava para cantar a música e ficar parado ou ficar pensando só na parte técnica da música. Eu me empolgo mesmo. Amo o Vasco. Minha primeira roupa foi o uniforme do time – revela.
Gustavo juntou duas músicas famosas nas arquibancadas. Para auxiliá-lo a cantar o amor cruz-maltino, o artista teve ajudas ilustres. O humorista Marcus Veras, o ex-jogador Pedrinho, e o atual presidente e maior ídolo do clube, Roberto Dinamite, emprestam suas vozes ao clipe.
Confira o bate-papo abaixo e conheça um pouco mais da relação do cantor com o Vasco.
Tem algum jogo inesquecível do seu time?
Meu jogo inesquecível, e creio que para muitos vascaínos, é a virada do século. Vasco x Palmeiras na final da Mercosul, em 2000. O time tinha grandes talentos, como o Romário. Eu era novo e não lembro de muitos detalhes, mas lembro de estar na sala com meu tio e comemorar muito depois do título. Foi uma grande vitória.
Qual seu ídolo no clube?
Meu grande ídolo no futebol é o Juninho Pernambucano. Eu o vi jogar no Vasco, em outros clubes e na Seleção. Gosto muito do exemplo que ele dá como atleta. Um cara responsável, que se entrega pelo time, muito regular. Na Copa do Mundo, eu torcia muito para ele entrar. Torcia para ter uma falta perto da área porque sabia que ia ser gol. Aquelas cobranças de falta eram certeza de gol.
Como surgiu a paixão pelo clube?
Eu sou Vasco desde que eu nasci. E minha família tem uma história muito interessante com o clube. O Vasco tem um troféu que ganhou em um campeonato chamado Danilo Léo Carneiro, que é meu bisavô, então minha relação já vem desde antes. Minha família já tem essa ligação de muitos anos com o clube.
(Nota da NETVASCO: O nome da taça é Danilo Leal Carneiro, e o Vasco a conquistou por ter sido campeão do 3º turno do Campeonato Estadual de 1975.)