O atacante André chegou ao Rio nesta quinta-feira para fazer exames e assinar contrato, por empréstimo, com o Vasco até o fim do ano. A diretoria ainda não confirmou, mas a expectativa é de que ele seja apresentado ainda nesta sexta em São Januário. Se depender do pai, o ex-santista tem tudo para brilhar na Colina. Vascaíno de carteirinha, seu Lenílson sempre contou ao filho a história dos grandes ídolos do Vasco. Craques que ele viu jogar quando chegou ao infantil do clube, em 1974.
“Vi de perto o Roberto Dinamite jogar. O Orlando Lelé, que muito anos depois viria a ser meu treinador no Goiatuba (GO), onde fomos campeões goianos (1992). São histórias que o André conhece desde pequeno”, diz seu Lenílson, feliz da vida com a ida do filho para o clube do coração.
Para a alegria do pai, André promete se desdobrar em campo.
“Estou muito feliz. É o time do meu pai e da maioria dos meus amigos. Então, a cobrança já vem de casa”, disse o atacante garantindo estar muito motivado.
“É um desafio. Vou me concentrar nisso, dar a volta por cima, e mostrar que o André de 2010 está com muita vontade de ajudar o Vasco”.
E a cobrança será pesada em casa: “Por ter sido atacante pego demais no pé dele. O André diz que sou chato, mas não ligo. Quero mais é que ele faça muito gols com a camisa do Vasco”.
VOCAÇÃO DE ARTILHEIRO
Seu Lenílson descobriu cedo a vocação do filho. Desde pequeno, ele já demonstrava ter muita habilidade.
“Pelo jeito dele eu já sabia que o André ia dar caldo. Além de habilidoso, ele foi artilheiro em todas as categorias que passou desde que começou a treinar na escolinha”, disse.
Também não faltaram incentivo e bons exemplos na família. Além de ter um pai goleador, seu tio,Luís Carlos Marins, foi ex-lateral do América (MG). Um incentivo a mais.
“Está no sangue (risos). Quando jogava em Goiás, ele sempre entrava comigo nos jogos, era mascote. O futebol sempre fez parte da vida dele”, afirmou.
Técnico de André na escolinha de futebol de Búzios, Valmir dos Santos também sempre apostou no moleque: “Ele sempre teve o dom. Sabia se posicionar bem. O André nunca foi craque, mas sempre teve o cheiro do gol”.
Fonte: O Dia Online