Nei, sobre jogar na zaga: 'Cheguei a atuar 10 jogos seguidos no Atlético-PR'

Nei diz abertamente que torce pela volta de Renato Silva. Segundo o lateral-direito, "o lugar dele é ali". No caso, na vaga que ele pode ocupar no sábado, na estreia do Vasco, contra a Portuguesa, caso Renato não tenha condições de jogo. Mas nem por isso ele se exime da responsabilidade, caso o técnico Paulo Autuori tenha necessidade de usá-lo naquela função. Porém, Nei faz uma advertência: "o problema só é a estatura", diz rindo.

Com 1,77m, Nei e Luan, que mede pouco mais de 1,80, formam uma zaga 20 cm mais baixa que Dedé e Douglas, por exemplo, que eram os titulares até a venda recente dos dois jogadores. Experiente, Nei lembra que já teve até sequência atuando na zaga. No time do ex-técnico do Vasco Antônio Lopes, quando ele dirigia o Atlético-PR.

- Cheguei a atuar 10 jogos seguidos no Atlético-PR. Tem esse problema da altura, mas tento compensar com posicionamento, com uma trombadinha, um tranco. Cabecear, o adversário pode até cabecear, mas melhor que seja desequilibrado. O importante é o cara não cabecear com precisão - diz o lateral vascaíno.

Nei lembra de um duelo não muito vantajoso que teve com Fred, do Fluminense, um exímio cabeceador. Na marcação do jogador, ele tentou atrapalhá-lo o quanto pôde.

- Ele disse para mim: "Você ganhou a bola de mim no alto". Disse "que nada, só consegui te desequilibrar". Naquela hora foi o suficiente - lembra o jogador do Vasco.

Apesar do esforço de Nei, de Luan, e de todo o sistema defensivo, nos cruzamentos em bola aérea no fim do treinamento desta quarta-feira, a defesa vascaína sofreu dois gols. Um de Jomar, outro de Edmilson.

Fonte: GloboEsporte.com