A derrota do Figueirense para o Vasco, neste sábado, por 2 a 1, pouco importou para o técnico Adilson Batista. Preocupado com a evolução da equipe, o comandante alvinegro esqueceu do placar e levou em consideração principalmente as estreias – seis ao todo – com a camisa do Furacão.
Depois de um primeiro tempo um pouco mais fechado, o Figueirense voltou na segunda etapa usando das jogadas de ala. William e Henrique Mirada, dois dos estreantes, tiveram bom aproveitamento e ajudaram o Figueirense a criar mais oportunidades que na etapa inicial.
— Acho que foi importante o jogo, nós sabíamos que enfrentaríamos um adversário organizado, com qualidade, bons jogadores, e procuramos jogar de igual para igual. Eles fizeram um gol em erro nosso, foi proveitoso. A gente está sempre cobrando para dar algo a mais, melhorando — avaliou Adilson.
Com o pedido do treinador por mais finalizações de fora da área, o Figueirense arriscou. Na etapa inicial, Ricardinho, Douglas e Toscano tentaram, assustando o goleiro Diogo Silva. Segundo Adilson, esse foi um defeito da equipe apresentado no Estadual, poucos chutes, em especial quando o adversário está fechado.
No segundo tempo, com 11 novos jogadores em campo, o Figueirense dominou o adversário. Mas somente Bruno Pires conseguiu marcar. Apesar das poucas chances, Adilson gostou do futebol apresentado pelos contratados.
— São jogadores que estão buscando seu espaço, querem crescer. Tenho certeza que vão aproveitar essa oportunidade. A gente vai trabalhando, dando condições, então no geral eu gostei do que eu vi — finalizou.
O Figueirense volta aos treinamentos na segunda-feira, de olho na partida contra o Arapongas, pela Copa do Brasil. Depois de um empate sem gols na ida, o Furacão precisa vencer para chegar à terceira fase da competição nacional.
Fonte: GloboEsporte.com