DECÁLOGO PARA POSTULAR A PRESIDÊNCIA DO VASCO
1- Tem que ser vascaíno de raiz, nunca ter torcido ou servido a outro time. Não descaracterizar a nossa camisa, nossos símbolos e respeitar nossas tradições.
2- Não comprar votos, o que já demonstra tendência explícita à corrupção.
3- Tem que ter ficha limpa, experiência administrativa, saber se expressar e defender o Vasco como defenderia a própria vida.
4- Servir ao Vasco e não se servir do Vasco. Não roubar e nem permitir que roubem o Clube. Não praticar agiotagem emprestando dinheiro à agremiação, a juros extorsivos.
5- Não colocar parentes para trabalharem direta ou indiretamente no Vasco, mesmo que seja “sem remuneração”, nem permitir que familiares ou membros da administração, explorem lojas e franquias do Clube ou prestem serviços através de suas empresas e escritórios.
6- Obrigação de viabilizar patrocínios de alto nível e formar grandes equipes de futebol, basquete e remo. Ou pedir demissão, irrevogável e irretratável, ao término de 100 dias, juntamente com os dois outros vices administrativos.
7- Não aceitar que o Vasco ganhe nem um centavo a menos nas cotas de TV, que qualquer outro clube.
8- Não permitir que o estádio do Maracanã seja da dupla fla-flu.
9- Não abrir mão nos jogos de mando de campo em São Januário.
10- Não exercer nem se candidatar a cargo político de vereador, deputado e etc, durante a gestão, para não haver conflito de interesses, ficando o Vasco muitas vezes em plano secundário, a reboque de estratagemas eleitoreiros.
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Diante da situação catastrófica em que se encontra o CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, causa perplexidade o número de candidatos que se apresentam para disputar o “penoso” cargo de presidente do Clube.
De um passivo que no início da “administração” dinamite era de R$ 368 milhões, hoje a dívida alcança a estratosférica cifra de mais de meio bilhão. Um quadro de pessoal que era de 530 empregados e que inchou para 630, abrigando parentes e cabos eleitorais do “presidente”. Ficamos por aqui para poupar o leitor da citação de outros descalabros administrativos, já tão fartamente denunciados, que terão que ser revertidos pelo futuro Presidente.
Além de encontros absolutamente estranhos e surpreendentes (tudo tem limite), outro fato que nos causa espanto é ver que candidatos, além de se lançarem tão prematuramente, já falarem em “programas de gestão”e “planos de governo”, quando, diante da gravíssima crise financeira, moral e administrativa por que passa o nosso Clube, deveriam estar trabalhando pragmaticamente na consolidação das oposições, isto é, reunir aqueles que discordam do que vem ocorrendo no Vasco, no sentido de que, naturalmente, saia de uma FRENTE AMPLA, um nome que reúna os pré requisitos acima enunciados e que represente o consenso deste movimento, visando defenestrar o atual “presidente”, independentemente de resultados esportivos, para o bem do nosso Clube.
Cada vez fica mais evidente que para alcançarmos este objetivo é indispensável que as pessoas sejam mais leais (coisa difícil no Vasco), se dispam de vaidades, interesses privados e ambições pessoais voltando seus pensamentos e suas ações para retomarmos o grandioso destino do nosso Clube.
Ao Vasco tudo!
Pedro Valente
Fonte: Site oficial de Pedro Valente