O Botafogo confirmou que recebeu, na última quarta-feira, um comunicado da prefeitura do Rio de Janeiro informando a suspensão do termo de concessão do Engenhão. A decisão ocorreu um dia depois de um encontro na sede da prefeitura entre membros do governo municipal e o diretor executivo e administrador do estádio, Sérgio Landau.
Na quarta-feira, foi publicado no Diário Oficial do Município a criação de uma comissão especial para analisar os laudos que levaram à interdição do estádio em 26 de março. A publicação informa que o resultado desta análise, realizada por três engenheiros, deverá ser publicada até o dia 30 de maio.
Com a suspensão do termo de concessão do Engenhão, válido até 2027, o Botafogo, em teoria, deixa de arcar com custos de manutenção do estádio. Isto, no entanto, ainda não está confirmado. Enquanto estava ativo, o Engenhão custava, mensalmente, de R$ 450 mil a R$ 500 mil aos cofres do Botafogo. Com a interdição, a estimativa é de que esse valor caiu para, no mínimo, R$ 250 mil. Há contratos em vigor como de manutenção da parte elétrica que devem ser respeitados.
Agora, o Botafogo aguarda a análise da comissão sobre os laudos do estádio para saber quanto tempo será necessário para reformá-lo, garantir sua segurança e até mesmo saber se continuará como administrador. Caso a concessão seja reativada, o tempo de suspensão deve ser acrescido ao fim do contrato, marcado para 2027.
Fonte: ESPN.com.br