Diretor de Planejamento fala da reforma de São Januário, quadro de funcionários, patrocínios e penhoras

Quarta-feira, 15/05/2013 - 11:26

Em entrevista ao programa Caldeirão Vascaíno, Miguel Gomes, diretor de Planejamento e Administração do Vasco falou sobre a Arena São Januário e o quadro de funcionários do clube.

Arena do Vasco

Eu trabalhei em uma empresa que prestava serviços de consultoria na parte de gestão para o Grêmio. Não me envolvi no processo de construção da Arena. Sobre a Arena no Vasco, ouvi comentários de que está sendo realizado estudos para ver a viabilidade da construção nos moldes da Arena do Grêmio, mas não só a do Grêmio, mas para que o Vasco siga o processo de modernização dos estádios que está ocorrendo no Brasil. Provavelmente será feito um estudo para saber a possibilidade da região receber uma revitalização do entorno do Estádio. Tem que ser tratado com a importância devida que isso tem dentro da mudança que vem ocorrendo no futebol brasileiro.

Funcionários

A adequação do quadro funcional às necessidades do clube e as necessidades atuais frente a situação que a gente passa, se faz necessária. Então respondendo a pergunta, é sim. Como parte deste diagnóstico, pedimos para que cada gestor fizesse uma analise na sua area sobre o número de pessoas envolvidas e também a resposta que essas pessoas estão dando as necessidades de cada cargo ou função. A gente sabe que quando escutamos um número de 500 funcionários, mais de 600 se somados com jogadores, nos faz pensar se esse quadro é o ideal. O plano emergencial passa pela analise do quadrado e remete a uma necessidade de redução deste quadro e isso tem que acontecer ainda este ano.

Eu não tenho uma data para dizer que vai estar equalizada a analise do número de funcionários. Quando o diagnóstico ficar pronto, ao final deste mês, teremos uma noção sob a ótica dos gestores, então nós estaremos nos valendo da experiência dos que já estão trabalhando nas áreas do Vasco, frente a uma análise de uma diretoria que tem algum conhecimento e principalmente frente a uma situação que se impõe no vasco que é a viabilização financeira do clube. Se os ajustes que os próprios gestores propuserem para o Vasco não forem suficiente para que a gente consiga viabilizar a folha de pagamento, isso deverá ser um produto de um planejamento determinando que precisamos reduzir 10%, 20%. O número tem que fechar, nós vamos chegar a uma conclusão de quanto vamos poder gastar no clube estudando o que a gente arrecada e o que a gente vai ter que fazer para equalizar a dívida do clube.

Miguel Gomes, diretor de planejamento do Vasco, fala sobre patrocínios e penhoras

Em entrevista ao programa Caldeirão Vascaíno, Miguel Gomes, diretor de Planejamento e Administração do Vasco, falou sobre seu patrocínios e penhoras.

Patrocínios

Primeiramente existe uma área do clube voltada para isso que é a área de marketing e quem pode te responder isso com mais propriedade é o Henry. A parte de viabilização financeira do clube que é uma das grandes metas da gente, com certeza passa por aporte financeiro. E isso depende muito de patrocinadores, por isso precisamos que essa situação do clube seja regularizada para que através de recursos, começar a trabalhar e gerar os resultados que o clube precisa.

Penhoras

A gente está trabalhando pensando que faz parte da viabilização de um projeto bem desafiador, a liberação dessas penhoras. A gente acredita que isso vai acontecer. Novamente a melhor pessoa para falar sobre isso é o Cristiano. Eu como executivo tenho ciência do que está acontecendo. Amanhã mesmo eles estão indo para Brasília para mais uma vez tratar desse assunto. Mas obviamente a medida que as coisas estão se resolvendo e conseguirmos nos livrar das penhoras, vamos nos planejar dessa forma. Caso a liberação das penhoras seja uma possibilidade muito remota, nós teremos que trabalhar com o Plano 2 que será muito diferente do que planejamos para agora. Na medida que as situações se mostrarem para a gente como a mais provável de acontecer tem que fazer parte do planejamento. Diretor de planejamento do Vasco fala sobre seu trabalho e a implementação do plano emergencial

Em entrevista ao programa Caldeirão Vascaíno, Miguel Gomes, diretor de Planejamento e Administração do Vasco, falou sobre seu trabalho no clube, plano emergencial e o calendário para apresentação do plano.

Miguel Gomes Diretor administrativo e de planejamento

O Cristiano convidou algumas pessoas de relacionamento dele para fazer esse trabalho de profissionalizar a gestão no Vasco. Me disse que já havia um profissional contratado, que era o René Simões. Estava trazendo o Gustavo para tratar da parte jurídica, tinha o Henry na parte do Marketing e estava atrás de uma pessoa para a parte financeira e que gostaria de contar comigo para fazer a parte que não abrange a área das outras pessoas. Essa parte seria a de administração e a de planejamento, já que eu sou membro de uma consultoria de gestão. Todas as outras áreas que não tem um profissional responsável, são ligadas a parte de administração. A parte de planejamento vai organizar e estruturar a implantação daquilo que for definido pelo planejamento estratégico para o clube nos próximos anos.

Plano emergencial

O número o René deve ter imaginado em cima de conversas com outras pessoas, nós ainda não temos como dizer se são 200, 300, 500 ações. O que temos definido é que no final de fevereiro fizemos uma reunião aonde todos os gestores de todas as áreas do clube foram convidados a fazer um diagnóstico de suas áreas e a preparar um material para que a gente pudesse discutir e área por área para podermos entender o clube como um todo e através desse diagnóstico começar a priorizar ações. Descobrir os objetivos a curto prazo que seria para esse ano de 2013 e o que seria objetivos para um pouco mais adiante. Esses objetivos a curto prazo é o que estamos chamando de plano emergencial. É o que a gente precisa fazer imediatamente para que depois a gente possa tomar conta de outras situações que neste momento ainda não são possíveis da gente atuar.

Calendário para apresentar o plano emergencial

Essa ações emergenciais obviamente estão vinculadas ao nosso entendimento do que é emergencial. No nosso planejamento estratégico, nós estamos começando a pensar na formulação deste plano. Estamos fazendo contato com uma instituição reconhecida internacionalmente. Ainda não está certo, mas tem grandes chances de fazermos dessa forma. Aí a condução da maneira como serão levantadas as questões para que sejam determinadas as diretrizes que o clube precisa, aí não é só a atual diretoria, mas o clube em si, enxergando o que é necessário para os próximos 5 ou 10 anos, fazendo com que as próximas diretorias também se comprometam em seguir o planejamento estratégico que será definido. Esse planejamento tem que fazer parte do Club de Regatas Vasco da Gama, não somente de quem está lá hoje. A nossa preocupação é bem maior do que 1 ano e seis meses, dois anos ou 5.

Fonte: Ao Vasco Tudo