Léo Gonçalves concedeu entrevista ao programa ‘Caldeirão Vascaíno’ nessa segunda-feira
Em entrevista ao programa Caldeirão Vascaíno, o presidente do grupo ‘Cruzada Vascaína’, e pré-candidato à presidência do Vasco, Léo Gonçalves comentou as declarações do também pré-candidato, Fernando Horta, de que este deixaria de concorrer à presidência do clube caso haja um candidato à ‘altura do Vasco’:
- Eu tenho o maior respeito pelo Horta e pode deixar que eu aceito o apoio dele, porque pelos projetos que a Cruzada criou e pelo time que a cruzada tem de trabalho nesses últimos cinco anos, eu estou super preparado. Tenho frequentado o Vasco direto, não deixo de ir ao Vasco. Sei como é que está a situação do clube. Para mim, não é sacrifício nenhum assumir a presidência do Vasco; pelo contrário, é uma honra. É uma missão difícil, mas eu sei que o Vascaínos vão estar comigo, o pessoal da Cruzada. Minha equipe é excelente e vai dar conta do recado, então vou livrar o Horta dessa e estou aceitando o apoio dele.
Questionado sobre o possível envolvimento da ‘Cruzada’ na polêmica do financiamento de votos (Boato que ganhou força nos corredores de São Januário nas últimas semanas), Léo Gonçalves tratou de refutar a suspeita e negou que o grupo tenha comprado votos de associados:
- Vou responder com a mesma transparência que sempre tive: a ‘Cruzada’ não compra votos. A ‘Cruzada’ incentivou vários Vascaínos a serem sócios pegando a documentação deles, levando até a secretaria, com eles pagando a sua anuição. O que é uma vergonha é o Vasco não ter, hoje, um sistema de associação pela internet. Isso é ridículo; chegar em 2013 e não ter um sistema desse. Então, a gente vê vários Vascaínos querendo se associar, sem tempo para ir em São Januário e vou dar dois exemplos de caras que, para mim, foram fantásticos. São dois garotos de Juiz de Fora, de 18 anos, que são o Pedro Henrique Caixeiro e Dudu Kaehler; eles pediram pra mim ”Léo, eu quero muito ser sócio do Vasco. Meu dinheiro é suado, mas eu quero ser sócio do Vasco. Vocês poderiam fazer com que minha ficha chegasse à secretaria?” Sem problema. Os dois mandaram a ficha pelo correio, para minha casa, e fomos lá, fizemos a inscrição e os dois deram o dinheiro. Então, nós fizemos uma campanha grande, nosso trabalho é de cinco anos; inclusive, quando se falou que a gente colocou 700 (Sócios). Não é que a ‘Cruzada’ colocou 700. Nós temos um trabalho de cinco anos onde a gente tem mapeado 700 votos de partida. Isso eu te garanto hoje, se tiver uma eleição no Vasco a gente terá pelo menos 700 votos. Só na Cruzada são 130 associados (da Cruzada e do Clube), que pagam 10 reais todo mês à ‘Cruzada’ e botamos muita gente no clube dessa forma. Eu mesmo peguei para minha esposa. Não botamos para votar ou não votar; dois votos não vão fazer diferença. O que é condenável é o que a gente viu lá no clube, e, infelizmente, não temos como provar, chegando pilhas de fichas com dinheiro, fazendo alí na frente do clube bancadinha com segurança e dinheiro vivo, de botarem sócio da Jovem-Fla (Torcida Organizada do Flamengo) para votar. Isso é que é, na minha visão, compra de votos. Infelizmente, não temos como provar. A secretaria do Vasco, que poderia ter colocado um segurança do clube para ver o que aconteceu, não fez nada. Agora, tem um recado pro Horta. Tem gente usando o nome dele, porque no dia que fomos à secretaria, tinham dois rapazes com um bolo de fichas na mão, dizendo que eram do grupo do Fernando Horta; então, tem gente usando o nome dele indevidamente no Vasco. Mas a ‘Cruzada’ não participa de compra de votos. Se você souber de um caso desse, você me passa pessoalmente, porque eu vou apurar e a ‘chapa esquenta’.
Fonte: Ao Vasco Tudo