Classificado, mas sem casa. Esse é o dilema do atual campeão brasileiro. Esperando o adversário nas quartas-de-final, o Fluminense está também tentando descobrir onde jogará contra Tigre-ARG ou Olimpia-PAR. Com o Engenhão interditado e o Maracanã prestes a ser entregue à Fifa, o clube vive a dura realidade de ainda não saber onde atuará na próxima partida na Libertadores.
"O Rodrigo Caetano (diretor executivo de futebol) está tocando, conversando com o Abel, priorizando a parte técnica. Ainda tenho uma esperança de fazer um apelo na Conmebol. É nosso elo com a Fifa, de ver se, mesmo cedido à Itália, utilizamos São Januário por, no máximo, cinco horas. Vou lá (Conmebol) esta semana para definir essa questão da Libertadores", afirmou Marcelo Penha, assessor da presidência tricolor.
Mas, ao que tudo indica, o clube já tem uma segunda alternativa caso não consiga a liberação de São Januário. E a confirmação veio do secretário de Esportes de Juiz de Fora, Francisco Canali, que falou sobre o Fluminense mandar alguns jogos no estádio municipal da cidade.
"O Fluminense está mandando um representante para o jogo de quarta (Flamengo x Campinense pela Copa do Brasil) para avaliar a situação do estádio, gramado", disse o político. "Trabalhamos muito o tema sobre a capacidade do estádio enxergando a probabilidade de recebermos um jogo de Libertadores. Viramos a bola da vez por termos um estádio em ordem, seguro, que atende às equipes", disse Canali.
A mudança de pouso, contudo, pode significar uma perda para o Time de Guerreiros. Nos últimos jogos, a torcida tricolor vem abraçando São Januário, tendo lotado a casa vascaína no duelo com o Emelec-EQU pelas oitavas da Libertadores.
Apesar de atento à situação, a diretoria do Fluminense confia que a proximidade de Juiz de Fora com o Rio de Janeiro somado ao fato de o estádio mineiro atualmente comportar 31 mil torcedores fará os torcedores marcarem presença também em Minas Gerais.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo