Na partida de quarta-feira, entre Fluminense e Emelec (EQU), pela Copa Libertadores, um fato chamou a atenção em São Januário. O vice de patrimônio do Vasco, dono do estádio, bateu boca com alguns funcionários terceirizados pelo Fluminense e responsáveis pela entrada e saída de pessoas credenciadas aos camarotes, após ser desautorizado. Irritado, Manoel discutiu com três servidores e fez ofensas aos rapazes e até mesmo ao Tricolor.
Ao tentar passar pela entrada de credenciados, acompanhado, o vice de patrimônio foi proibido de entrar com um acompanhante e prontamente se exaltou e disparou contra um dos funcionários que tentava apaziguar e resolver a situação.
- Você para mim é m... - respetiu exaltado diversas vezes.
Antes de ser acalmado, Manoel ainda disparou contra o Fluminense, que estava alugando o estádio, e disse que não aceitava ser desautorizado 'dentro de sua própria casa'. Com os ânimos mais calmos, o vice de patrimônio subiu para os camarotes e o trabalha de entrada e saída de pessoas do local foi regularizado.
Em contato com a reportagem do LANCE!Net, Manoel explicou a confusão e disse que tudo se resolveu em seguida:
- Nós tínhamos quatro camarotes e um rapaz, que trabalha comigo, chegou. Já tinha avisado que ele setava sem pulseira, mas que a pulseira seria entregue a ele quando fosse subir. Um rapaz, funcionário do Fluminense, falou que ele não ia subir e que teria que passar cima dele. Começamos a discutir. Falei que era o vice de patrimônio do clube. É sempre o Fluminense que acaba criando essas coisas, porque eles disponibilizam muitos fiscais, não querem a ajuda do Vasco. O Vasco disponibiliza o pessoal de auxílio gerais e os que podem cuidar do patrimônio do clube e eu estava lá para isso. É minha função. Depois tudo foi resolvido e o rapaz me pediu desculpas - explicou.
Para jogar em São Januário, o Fluminense teve despesas de cerca R$ 100 mil reais, sendo R$ 20 mil para o aluguel do campo. Além disso, o Flu ainda é o responsável por toda a logística do estádio e tem um vestiário disponibilizado, sem ser o que o Cruz-Maltino costuma usar, já que este não é cedido quando o estádio é alugado.
Fonte: Lancenet