Incomunicável nos últimos dias, a diretoria do Vasco trabalha com o objetivo de capacitar o elenco para o Campeonato Brasileiro. Carente de peças de reposição, o time vê urgência em contar pelo menos com mais um zagueiro, um meia e um atacante. Mas o processo esbarra diretamente na negociação com o Cruzeiro após a transferência de Dedé. O clube mineiro descartou ceder mais jogadores do que a cota de três nomes estabelecida inicialmente e criou um impasse nos planos do Cruzmaltino.
No acordo que levou Dedé para a Toca da Raposa, o Vasco recebeu cinco milhões de euros (R$ 13 milhões) à vista. O montante foi usado para quitar dois meses de salários atrasados e demais dívidas. O clube ainda tem 500 mil euros (pouco mais de R$ 1,3 milhão) parcelados para receber. Além disso, o Cruzeiro definiu o empréstimo de três jogadores com salários pagos até o final do ano.
O problema é que o Cruzmaltino tem a expectativa de contar com mais três atletas fora o acertado inicialmente. Desta forma, o clube de São Januário arcaria com os vencimentos. Internamente, o Cruzeiro descartou a possibilidade e estipulou de maneira informal a lista que será oferecida aos cartolas cariocas durante reunião no próximo dia 21 de maio.
Após o empréstimo do meia Alisson, que foi apresentado oficialmente e treina com o grupo, o Vasco terá dois atletas para escolher entre seis oferecidos de acordo com a diretoria cruzeirense. Os nomes pré-definidos são: o volante Lucas Silva, os zagueiros Nirley e Thiago Carvalho, além dos atacantes Wellington Paulista, Anselmo Ramon e Ananias.
"O Alisson foi o primeiro e temos um acordo com o Vasco para ceder após o Campeonato Mineiro apenas mais dois atletas. A diretoria vai sentar e decidir o caso", afirmou o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, ao UOL Esporte.
Fonte: UOL
