Ainda na luta contra a demolição do Parque Aquático Júlio de Lamare, no Complexo do Maracanã, onde está localizada a própria sede da Confederação Brasileira de Desports Aquáticos (CBDA), o presidente da entidade, Coaracy Nunes, disse que apoia a ideia de reforma do Parque Aquático de São Januário, atualmente desativado, devido à crise financeira do clube, para que o local venha a ser utilizado como local de treinos para as delegações de esportes aquáticos que virão ao Brasil até 2016.
— O Parque Aquático de São Januário seria um ótimo local para treinamentos — declarou o dirigente. — As provas de natação serão na nova piscina do Parque Olímpico (antigo autódromo), os saltos ornamentais, no Forte de Copacabana, e o pólo aquático, no Maria Lenk, na Barra. Mas a piscina do Vasco e também a de outros clubes, como Botafogo, Fluminense, Tijuca, também servirão de spaço para treinamentos.
Preocupado com a situação e com a possível demolição do Parque Aquático Júlio de Lamare (com a transformação daquele espaço em estacionamento para o Maracanã), Coaracy se queixou do fato de que não tem sido consultado pelo Comitê Organizador da Rio-2016:
— Estou à procura de locais de treino para atletas brasileiros e estrangeiros, visando a 2016, porque, se demolirem o Júlio de Lamare, e se fecharem o Maria Lenk para ser reformado, teremos o caso inédito em Olimpíadas de um país sede dos Jogos não ter local para treinamentos de esportes aquáticos.
O vice-presidente de Patrimônio do Vasco, Manoel Barbosa, está esperançoso de que, com o auxílio do governo estadual, as piscinas do clube, que já sediaram etapa da Copa do Mundo de Natação, em 1998, venha a passar por uma expressiva reforma, para 2016.
— Fomos procurados por representantes do governo do Estado, interessado em participar da reforma. O governo e uma empresa ficaram de nos apresentar o orçamento da reforma — afirmou Barbosa, otimista.
Fonte: Extra Online