René Simões, diretor-executivo do Vasco, disse em entrevista ao programa "Só dá Vasco" na última sexta-feira (03/05) que os clubes brasileiros precisam refletir em relação aos salários pagos aos jogadores. Segundo ele, esse trabalho já vem sendo feito dentro de São Januário:
"Eu acho que o Brasil tem que dar uma refletida sobre a questão de salários de todos nós que trabalhamos no futebol. Na primeira aparição que eu tive no conselho eu dei explicações e a última pergunta me chamou atenção. Perguntaram seu já havia assinado contrato com clube e eu disse que ainda iria assinar. Quem perguntou disse ainda que teria que ser feito uma forma de não dar prejuízo para o clube no caso de uma demissão. Eu pensei muito naquilo e fiz um contrato sem cláusula de saída. Se eu sair hoje, o Vasco não precisará me pagar nada. Eu não deixarei nenhuma dívida. Só vou receber o que tiver trabalhado. Eu acho que é preciso repensar o futebol. Você não pode na situação que está assumir compromissos longos sabendo que você não tem dinheiro para pagar. Nós temos que pensar e repensar os salários. Por isso eu digo que o torcedor é importante. Esses dias eu vi um comentarista dizendo que salário de 200 mil para um jogador é aceitável. Duzentos mil é dinheiro demais. Vamos contratar jogador de 200 mil? Não, pois o clube não pode contratar jogadores de 200 mil quando não tem como pagar".
Então podemos dizer que o Carlos Alberto só ficará se passar por uma redução salarial?
"Eu não gosto de falar de hipótese. A gente tem um problema agora e vamos resolver esse problema. O Carlos Alberto está concentrado em provar a inocência dele. Deixa ele quietinho trabalhando. Só depois a gente resolverá o que vai fazer. A mesma coisa eu tenho dito sobre o Bernardo. Deixa o Bernardo resolver as coisas dele e depois conversaremos com ele. A torcida do Vasco pode ter certeza que nós não iremos permitir coisas erradas no Vasco da Gama. Cada um tem que assumir seus atos e se tornarem responsáveis por eles. Isso porque o nome Vasco da Gama tem um peso muito grande e tem que ser respeitado por todo profissional que joga no Vasco da Gama. Existe muita responsabilidade. Vamos esperar os casos se encerrarem para que a gente tome as atitudes. Iremos sempre pensar no melhor para o Vasco".
Fonte: Só Dá Vasco/Supervasco