A negociação de Dedé com o Cruzeiro combinada com a suspensão preventina de 30 dias de Carlos Alberto, pego no exame antidoping, abriu um impasse no Vasco da Gama. Quem seria o capitão da equipe no jogo contra o Madureira, neste sábado?
A resposta, que estava na ponta da língua de Paulo Autuori, pegou o torcedor cruz-maltino de surpresa. Após passar longo tempo perto de acertar com o Internacional e encostado no elenco, o volante Fellipe Bastos recebeu a braçadeira do treinador, que explicou sua decisão.
"Foi normal. É o jogador que está há mais tempo no clube dentro da equipe que começou jogando", disse Autuori, reforçando que a decisão não tinha relação com o histórico de atuações do jogador, contestado pelos torcedores. "Não estou preocupado com o que acham dele, isso é outra história. Agora, era ele que deveria ser (o capitão) e foi."
E o posto parece ter feito bem ao jogador. Apesar escalado como primeiro volante, Fellipe Bastos chegou diversas vezes ao ataque e, com oito arremates, foi o principal finalizador cruz-maltino.
Além disso, o cabeça de área cometeu apenas duas faltas (e sofreu três), acertou os dois lançamentos que tentou e errou apenas um passe em 90 minutos de uma atuação segura.
Com Carlos Alberto correndo risco de pegar gancho de até dois anos em seu julgamento, Fellipe Bastos, fazendo valer o dito "antiguidade é posto" e a despeito das críticas, provou que tem chances de seguir com o título de capitão vascaíno.
Eliminado do Campeonato Carioca, o Vasco só volta a jogar no dia 26 de maio, em sua estreia no Campeonato Brasileiro contra a Portuguesa. Até lá, a equipe, que receberá férias de oito dias, fará alguns amistosos preparatórios e deve deixar o Rio para realizar período de intertemporada.
Fonte: Yahoo Esporte Interativo