Após a realização da contraprova e a confirmação do doping pelas substâncias Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno, o meia Carlos Alberto recebeu o apoio de funcionários e companheiros no Vasco. O camisa 10 também teve uma conversa com o técnico Paulo Autuori e ouviu que o clube está pronto para ajudá-lo no momento da defesa.
Carlos Alberto não enfrenta o Madureira, sábado, às 15h30, em Conselheiro Galvão, na despedida do Cruzmaltino no Campeonato Carioca. O jogador foi flagrado no exame antidoping após a partida contra o Fluminense em 2 de março. O atleta aguarda o julgamento no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). De acordo com a Comissão de Controle de Doping da CBF, as substâncias encontradas no organismo do meia possuem efeito diurético.
Elas são “mascarantes” e podem esconder um possível doping, fato que o faria responder ao artigo 2º, item 2.1, do Código Mundial Antidoping, que aponta para “presença de uma substância proibida ou de seus metabólicos ou marcadores em uma amostra do atleta”.
“Converso toda a hora com o Carlos Alberto. Ele tem o nosso apoio total e não será diferente. Qualquer atleta será apoiado em todos os sentidos. Existe a preocupação de mudar essa situação passada do atleta, que virou histórico e característica”, afirmou o técnico Paulo Autuori.
Segundo o departamento médico do Vasco, a confirmação da irregularidade não denota dolo por parte de Carlos Alberto. Os profissionais acreditam em contaminação da medicação ortomolecular utilizada pelo camisa 10 há mais de um ano e autorizada pelo clube. Outros atletas conhecidos já enfrentaram problemas semelhantes com o uso de diuréticos. O nadador César Cielo foi absolvido, a ginasta Daiane dos Santos pegou cinco meses de suspensão e o goleiro Renê enfrentou um ano de gancho.
Fonte: UOL