O frasco da contraprova confirmou a existência de duas substâncias proibidas na urina de Carlos Alberto em amostras colhidas após o jogo entre Vasco e Fluminense, dia 2 de março. No entanto, o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro ainda não recebeu todos os documentos relativos ao caso e, portanto, o meia tem condição de enfrentar o Madureira, neste sábado, pela Taça Rio. Mesmo assim, o clube decidiu não relacionar o camisa 10 para a partida.
Carlos Alberto só estará preventivamente suspenso se o TJD-RJ publicar a decisão até o fim do expediente desta sexta-feira. Isso só ocorrerá se o presidente receber todos os documentos e, mesmo assim, a lei permite que ele o faça em até 24 horas. Então, o mais provável é que a punição ao jogador seja publicada na próxima quarta-feira, já que a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e a CBF não funcionarão segunda e terça por causa de um feriado no Rio de Janeiro.
- A decisão de o Carlos Alberto não jogar amanhã não tem qualquer relação com a questão jurídica. Afinal, só quem pode punir um jogador é o tribunal, e enquanto ele não o fizer, o atleta tem condição de jogo - explicou Luciana Lopes, advogada do Vasco.
Nesta sexta-feira, nem Carlos Alberto e nenhum outro jogador do Vasco entrou em regime de concentração. A comissão técnica decidiu abolir a prática após a derrota por 3 a 0 para o Botafogo, quando a equipe passou a não ter mais chances de se classificar para a semifinal da Taça Rio. Assim, desde a partida contra o Friburguense os jogadores relacionados para a partida se apresentam no hotel no dia do jogo e depois seguem para o estádio. O procedimento será repetido antes do duelo contra o Madureira, neste sábado.
Fonte: GloboEsporte.com
